2019-7-15
Durante a quinta edição do Fórum Digital Engagement, a GS1 Portugal e os seus Parceiros discutiram a transformação digital com o consumidor no centro da estratégia
A GS1 Portugal – Codipor realizou a 5.ª edição do Fórum Digital Engagement, dedicado ao tema “Consumer Journey: O Consumidor no Centro da Transformação Digital”. A iniciativa juntou oradores e entidades de referência no âmbito empresarial, associativo e académico para abordar os desafios, oportunidades e tendências em termos de adaptação dos consumidores, empresas e universidades à era digital. Altice, APDC, Google Portugal, MERCER | Jason Associates, Microsoft Portugal e Nova SBE foram as organizações convidadas para debater tendências ao nível da cultura, competências e ambiente digital, IoT e transformação digital, assim como apresentar casos de sucesso que se destacam pela inovação na cadeia de valor. As questões associadas à transformação digital verificada no mercado e ao seu impacto na relação entre a oferta de produtos e serviços e consumidor exigem mudanças de estratégia e de atitude que vão além do departamento informático e da utilização da tecnologia em contexto corporativo. O primeiro passo no caminho de otimização das oportunidades do digital começa no posicionamento, na planificação de processos e no modelo de negócio das empresas. A este Fórum Digital Engagement, Rogério Carapuça, Presidente da APDC, trouxe a partilha de uma visão do fenómeno da transformação digital. Mais do que “pegar em tecnologia e otimizar os processos de negócio de uma organização, a transformação digital implica a mudança do modelo de negócio ou organizacional através da utilização de tecnologia digital ou a disrupção completa do setor causada pelo aparecimento de novos players”. Esta compreensão revela-se fundamental num momento em que a transformação digital já mudou o mundo, em que países são muito menos valiosos que certas empresas digitais, as empresas e marcas mais valiosas são digitais, assistimos ao crescente peso de comunidades digitais perante as tradicionais comunidades nacionais, vemos o aparecimento da techplomacy – o encontro entre tecnologia e diplomacia – e em que certas indústrias que até aqui eram monopólios estatais começam a ser desenvolvidas principalmente por privados. Tudo isto sustentado no crescimento exponencial do poder computacional e na capacidade de armazenamento disponibilizada. |