2025-5-02

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V-Valley: “Precisamos de acelerar tecnologicamente para nos posicionar a nível global”

A transformação digital, a cibersegurança e o impacto da inteligência artificial estiveram no centro do V-Valley The Value Summit, organizado pela V-Valley, que reuniu especialistas do setor tecnológico no Porto numa manhã de debates e networking

V-Valley: “Precisamos de acelerar tecnologicamente para nos posicionar a nível global”

Numa manhã marcada pela inovação e partilha de conhecimento, o V-Valley The Value Summit, organizado pela V-Valley, reuniu alguns dos principais intervenientes do setor tecnológico na Fundação António Cupertino de Miranda, no Porto. O espaço transformou-se num palco de debate e proximidade, onde fabricantes, distribuidores e Parceiros discutiram as tendências que moldam o futuro das infraestruturas de IT, segurança, software, cloud e comunicações. Com um olhar atento ao mercado, esta iniciativa proporcionou o encontro entre evolução e conhecimento para impulsionar o crescimento do ecossistema de IT em Portugal.

 

 Paulo Rodrigues, da V-Valley Portugal 

Com este propósito, Paulo Rodrigues, Head da V-Valley Value Portugal, tomou a palavra em nome da V-Valley para dar início a este que representa o primeiro momento de uma série de eventos. A sua intervenção reforçou a importância da colaboração entre distribuidores, clientes e fabricantes para impulsionar a inovação e acelerar a transformação tecnológica nacional. Com o objetivo de facilitar a proximidade e a partilha de oportunidades, o evento possibilitou a melhor compreensão das soluções e do seu enquadramento no mercado. Como destacou o especialista, “precisamos de acelerar tecnologicamente, precisamos de nos inovar para nos posicionar a nível global”, sublinhando a necessidade da criação de competências para fortalecer a competitividade do país.

Pautado pela inovação, cibersegurança e o impacto da Inteligência Artificial (IA), o evento contou com quatro mesas-redondas, onde empresas como Arctera, Adobe, Foxit, Allied Telesis, Alcatel-Lucent, Juniper, Object First, Veeam, Vertiv, Exagrid, Mitel, Cohesity, Red Hat debateram os temas mais sonantes da atualidade.

 “A crescente adoção da IA” foi uma das mesas-redondas

 

A primeira mesa-redonda reuniu Frederic Assunção, France & Iberia Presales Engineer, da Arctera; Santiago Ruiz Aguire, Adobe Business Developer, na V-Valley; e Nicolas Derico, Enterprise Account Manager, da Foxit, onde exploraram o impacto da inteligência artificial na gestão e produtividade documental. O debate centrou-se na crescente adoção de IA para análise de dados, personalização de experiências digitais e automação de processos, tornando mais eficiente a procura e organização de informações. Também foram abordados desafios como privacidade e segurança dos dados, assim como as oportunidades proporcionadas pela integração da IA em soluções empresariais, desde a otimização de fluxos de trabalho até a geração de conteúdos personalizados de forma segura e escalável.

 

 “A evolução das redes de comunicação” esteve em debate 

A evolução das redes de comunicação foi abordada na segunda mesa-redonda, com Luis Gonzalez, Director da Allied Telesis para Portugal e Espanha; Henrique Amaro, Business Lead Manager da Alcatel-Lucent; e Javier Flores, Key Account Manager, da Juniper, que discutiram sobre os desafios e soluções para maior capacidade, automação e segurança. A necessidade de infraestruturas resilientes, a importância da integração de sistemas e a adoção de IA para otimizar a gestão de redes e reduzir falhas humanas, estiveram em foco, juntamente com a digitalização, especialmente no contexto IT e OT.

“Cibersegurança” foi tema numa das mesas-redondas

 

Sandra Chíchina, Territory Manager Iberia, da Object First; Ricardo Oliveira, Territory Manager West Iberia, da Veeam; Isabel Pinto, Channel Distribution Manager Portugal, da Vertiv; e David Blanqué, Senior Sales Manager Spain & Portugal, da Exagrid, trouxeram uma visão sobre a cibersegurança e ciber-resiliência da informação, com ênfase na aplicação de tecnologias inovadoras para proteger dados contra ciberataques. A aplicação de soluções de armazenamento imutáveis, backup inteligente com IA e manutenção preditiva foram apresentados como estratégias eficazes para proteger infraestruturas críticas e garantir a continuidade operacional face a ameaças cada vez mais sofisticadas.

 

“A necessidade de redes” na última mesa-redonda

Para encerrar a manhã de debates Cláudio Moreira, Manager Director & Head of Sales Portugal, da Mitel; André Feijóo, Account Executive Portugal, da Cohesity; e Edgar Ivo, Territory Manager Portugal, da Red Hat, abordaram temas como a necessidade de redes com maior capacidade e gestão inteligente, a importância da automação para reduzir erros humanos e otimizar operações, bem como o impacto da digitalização na segurança. A integração de soluções entre fabricantes, a adaptação a novas exigências do 5G e Wi-Fi 7 e a resiliência das infraestruturas para garantir a continuidade operacional também tiveram destaque na discussão.

A conformidade regulatória: um desafio comum

Além do impacto da inteligência artificial, um tema comum nas mesas-redondas foi a conformidade com as regulamentações, como a NIS2 – mencionada de forma contínua ao longo dos debates. Em cada área de discussão, foi sublinhada a importância de garantir que as infraestruturas, sistemas e processos estejam alinhados com as exigências regulatórias, como forma de assegurar a continuidade operacional e proteger os dados e redes de possíveis ciberataques. A adaptação às novas exigências tecnológicas e regulamentações, incluindo 5G, Wi-Fi 7, e as normativas de privacidade de dados, foi identificada pelos especialistas como uma prioridade para as empresas que procuram garantir uma transformação digital segura e eficaz.

O papel fundamental das Parcerias

Entre os Parceiros presentes, a Vertiv expressou a sua satisfação por apoiar o evento. Isabel Pinto destacou que “a V-Valley é um forte Parceiro da Vertiv em Portugal, principalmente no que toca ao desenvolvimento de Canal”. A empresa reforçou o foco no Canal, com a V-Valley a impulsionar essa estratégia. A Channel Distribution Manager Portugal da Vertiv mencionou que as soluções de infraestrutura crítica para data centers são as mais procuradas, independentemente da sua dimensão: “podemos falar de pequenos data centers on-premises, dentro das casas dos nossos clientes, uma pequena sala técnica, para que tudo funcione da forma como deve funcionar”. Entre as principais ofertas estão “energia suportada”, “distribuição de energia através de PDU” e “refrigeração, que está hoje muito na berlinda”. A proposta de valor da Vertiv é garantir que as operações críticas das empresas ocorram sem interrupções, “fazendo com que tudo o resto funcione na perfeição”.

Já a importância do Canal e da proximidade com os Parceiros foi um dos principais pontos destacados por Ricardo Oliveira, Territory Manager da Veeam. “Somos um fabricante que trabalha 100% via Canal, portanto, temos uma dedicação muito grande ao Canal e proximidade”, afirmou, sublinhando o papel essencial da V-Valley enquanto distribuidor de valor acrescentado que aproxima fabricantes, decision makers e business developers. A inteligência artificial continua a ser a grande tendência tecnológica, e, para 2025, Ricardo Oliveira acredita que “ainda estamos longe de atingir o pico daquilo que a tecnologia dá”. Alertou para a necessidade de uma abordagem mais estratégica à tecnologia, defendendo que “não existe mais negócios sem tecnologia”. No panorama global, destacou ainda a importância de um maior controlo e normalização da regulamentação tecnológica, apontando as diferenças entre os mercados dos EUA, Europa e Ásia como um fator que pode impactar o setor.

A Red Hat vê este evento como uma oportunidade estratégica para reforçar a sua presença no mercado através dos Parceiros. “Nós somos uma organização relativamente pequena que queremos utilizar o Canal, os nossos Parceiros, para chegar ao mercado”, explicou Edgar Ivo, Territory Manager, Portugal da Red Hat, destacando a importância da colaboração com distribuidores como a V-Valley para garantir escala e eficácia na comunicação. Para as empresas que procuram destacar-se em 2025, o foco deve estar na formação e especialização, sendo que, de acordo com o especialista, “se há alguma área onde qualquer um dos nossos Parceiros destas empresas podem diferenciar é mostrando competências nas novas tecnologias”, sublinhando que a falta de profissionais qualificados é um desafio diário.

O encerramento do evento foi marcado por uma mensagem que reforçou a colaboração como um fator essencial para o futuro do setor.

 

 

Conteúd co-produzido pela MediaNext e pela V-Valley

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