2016-2-12
O mundo dos dados nem sempre foi como hoje o conhecemos. Nos últimos 20 anos, as grandes alterações que o mercado dos dados sofreu são bastante notórias
A NetApp é a autora deste balanço dos últimos 20 anos de dados, que permite verificar diferenças significativas no consumo de dados digitais desde 1995, no qual participava uma pequena percentagem da população mundial - de apenas 0,1 por cento. Em 2014, 40,4 por cento da população mundial era utilizadora de Internet.
O primeiro estudo científico de dados surgiu apenas em 1999, quando ainda uma pequena fatia de 4,6 por cento da população mundial utilizava a Internet. O estudo descobriu que 1.5 exabytes (1,500 petabytes) de dados eram gerados ao longo de um ano.
Além da diferença significativa que o mundo dos dados sofreu em 20 anos, existem também curiosidades.
Em 1995 a IoT já andava nas bocas do mundo e a "CIO Magazine" lançava grandes previsões para 2010: “Praticamente tudo e todos estarão conectados e existirá muito mais partilha e tratamento dos dados — quer sejam trabalhadores a colaborar uns com os outros ou equipamentos inteligentes a comunicar com pessoas”.
Com o aumento global do consumo de Internet, os utilizadores começaram cada vez mais a efetuar operações a partir de casa, que anteriormente teriam de ser efetuadas no exterior. Um desses exemplos é o on-line banking, que no ano 2000 já tinha conquistado 18 por cento dos utilizadores adultos de Internet. Este serviço cresceu exponencialmente e atualmente 61 por cento dos internautas adultos realizam operações a partir do online banking.
Em 2007, 20,6 por cento da população mundial utilizava a Internet. O aparecimento do primeiro iPhone nesse mesmo ano simplificou o acesso aos dados e elevou os telemóveis para o patamar de smartphones, transformando o padrão de acesso à Internet e introduzindo um conceito mais on-demand.
Em 2012 a IDC estimava que 2,837 exabytes de dados seriam gerados ao longo do ano. No ano seguinte, em 2013, a IDC verificou que a maioria (90 por cento) de todos os dados existentes em todo o mundo terão sido gerados em 2011 e 2012.
Num mundo cada vez mais colaborativo e dominado por ferramentas inteligentes, a Gartner fazia em 2014 uma previsão a longo prazo, estimando que em 2018 50 por cento dos dados as empresas estejam localizados fora do data center.
