2015-11-30

BIZ

Sobrecarga horária condiciona inovação dos pequenos e médios empresários portugueses

Um estudo da Sage revela que os empresários das PME de todo o mundo contribuíram com mais de 8,3 triliões de dólares para a economia global, com trabalho feito fora de horas. Empresários portugueses sentem-se condicionados pela sobrecarga de horário

Sobrecarga horária condiciona inovação dos pequenos e médios empresários portugueses

Os empresários portugueses de PMEs contribuíram com cerca de 23,4 mil dólares para a economia mundial, em trabalho extra-horário. Um estudo da Sage revela que quase metade trabalham mais de 40 horas por semana, ficando ligeiramente abaixo da média global, com 42 por cento a trabalhar para além das 40h.

Esta sobrecarga de trabalho influenciou a tomada de decisões dos inquiridos, que confessam negligenciar novas ideias de negócio (32 por cento). Os portugueses são os que mais se queixam, com 36 por cento a referirem não ter tempo para desenvolver novas ideias e oportunidades de negócio, seguidos pelos espanhóis, a representar 38 por cento.

A falta de tempo não passa apenas pela tomada de decisões, mas também pelo contacto com os clientes, formação dos colaboradores e o pagamento de faturas, levando mais de um terço do total de inquiridos a confessarem que tal levou à perda de clientes e fornecedores (38 por cento). No caso dos empresários portugueses, esse valor sobe para os 43%, nível só ultrapassado por empresários brasileiros (52%) e sul-africanos (49%).

Os empresários referem, no entanto, estar abertos a soluções que os ajudem a dedicar mais tempo à inovação, revelando que a melhoria das competências dos seus colaboradores e dos procedimentos administrativos e tecnológicos ajudaria muito (63 por cento).

Embora as horas extra estejam na base de várias consequências menos boas, a Sage revela que mais de um terço dos empresários é motivado pelo gosto daquilo que fazem (41 por cento).

Em Portugal 51 por cento dos empresários é movido pelo amor à profissão, seguido pela motivação monetária (49 por cento) e o crescimento do negócio (47 por cento).

O estudo levado a cabo pela Sage foi lançado como parte de uma campanha mais ampla desenvolvida pela empresa para reconhecer e celebrar a contribuição dos pequenos e médios empresários para a economia global.

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