2018-5-08

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ERP cloud traz agilidade financeira às empresas

Segundo um estudo do American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) em conjunto com a Oracle, as empresas não gerem de forma ágil os seus departamentos financeiros

ERP cloud traz agilidade financeira às empresas

A gestão financeira deve transformar-se na era digital se o objetivo é que as empresas aumentem a sua agilidade e sejam mais flexíveis face às mudanças rápidas e constantes do mundo empresarial. Para a Oracle, a  tecnologia ERP na cloud é uma das principais formas de atingir essa agilidade.

Segundo o estudo "Agile Finance Revealed: The New Operating Model for Modern Finance” do American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) e da Oracle, “apenas 38% das organizações financeiras inquiridas podem ser identificadas como líderes no que toca à agilidade financeira”. Estes números variam ligeiramente consoante os setores de atividade analisados, subindo para os 47% na Educação; para os 44% nos Serviços Financeiros e para os 40% na Indústria. Já no setor do Retalho, apenas 34% das suas empresas gere de forma ágil os seus departamentos financeiros. Por seu turno, no setor da Saúde e das Ciências da Vida somente em 27% das organizações a gestão financeira alcança um nível aceitável.

Estas conclusões sublinham a necessidade de otimizar a análise dos dados financeiros nas empresas, introduzindo novos modelos operativos que modernizem e transformem as organizações no contexto da nova era digital. Este modelo financeiro  carateriza-se pela utilização da cloud e das tecnologias digitais, visando assim otimizar e revolucionar a eficiência e a capacidade de resposta das operações da contabilidade empresarial.

De acordo com as experiências das empresas consideradas líderes em gestão financeira a automatização da planificação e da análise financeira, recorrendo para tal a ferramentas de análise preditiva, à inteligência artificial e ao machine learning, são cada vez mais necessárias de modo a garantir a desenvolvimento do conhecimento existente nos departamentos financeiros. Só desta forma os profissionais da área financeira poderão libertar-se das tarefas rotineiras e concentrarem-se de forma mais efetiva nos assuntos relacionados com a gestão e que realmente acrescentam mais valor aos negócios, elevando os níveis de produtividade e reduzindo os custos.

O estudo distingue entre as empresas líderes e as que estão mais atrasadas, para concluir que as que estão mais avançadas no processo de transformação digital são as que mais rapidamente entenderam a necessidade de adotar novos modelos operacionais nas suas áreas financeiras, de modo a que estas possam ser mais proactivas e verdadeiramente capazes de responderem aos desafios da mudança.

De acordo com o estudo, as empresas que são líderes na gestão financeira ágil estão mais disponíveis para recorrer a serviços integrados e centros de excelência e possuem equipas multifuncionais capacitadas para oferecerem apoio aos responsáveis na tomada de decisões empresariais e nas tecnologias na cloud (51% vs 17%). Adicionalmente, estes profissionais preferem operar de forma centralizada (81% vs 56%), com processos standardizados através de sistemas ERP na cloud (45% vs 17%) automatizados ou robotizados (44% vs 12%).

Toda esta agilidade, que já carateriza 48% das empresas inquiridas, resulta em níveis acrescidos de eficiência e numa maior capacidade de análise prospetiva, permitindo assim identificar novas oportunidades de crescimento das receitas.

Contudo, o estudo alerta para os perigos que podem advir da condescendência dos departamentos financeiros e assegura que 80% dos inquiridos afirmaram que a atividade financeira desempenha um papel fulcral no desenvolvimento ágil dos seus negócios, mas só os restantes concordaram que o seu trabalho oferece o nível de apoio necessário para conferir níveis de maior agilidade às suas empresas.

De acordo com o estudo, entre os outros obstáculos que cerceiam a transformação figuram a estrutura, os sistemas e as competências:

Em relação à estrutura, 33% dos inquiridos asseguraram que a estrutura organizativa das suas empresas é demasiado complexa e identificaram como principal problema estrutural os dados armazenados em silos, facto que leva 26% dos participantes no estudo a reconhecerem que a atividade financeira enfrenta dificuldades para ter acesso à informação certa, no momento oportuno.

Já no que toca aos sistemas, 33% dos inquiridos consideram que as TI obsoletas e complexas constituem uma barreira à agilidade, enquanto 32% asseguram que os seus processos são complexos e personalizados.

Finalmente, no que diz respeito às competências, 36% dos inquiridos afirmaram que o atual leque de competências de que dispõem na sua área financeira é demasiado limitado e 42% reconheceram que precisa de mais competências/recursos em análise de dados, de modo a conseguir alcançar resultados mais de acordo com as exigências crescentes que as suas empresas enfrentam.

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