Estações de refrigeração pré-fabricadas para data centers vão ter maior procura

O mercado global de estações de arrefecimento pré-fabricadas para data centers foi avaliado em 16,4 mil milhões de dólares em 2024 e deverá atingir os 33,08 mil milhões até 2031, segundo projeções recentes. O setor está a crescer a uma taxa anual composta de 10,7%, impulsionado pela procura crescente de infraestruturas digitais sustentáveis e de rápida implementação.

Estas unidades modulares, concebidas para garantir eficiência energética, escalabilidade e baixa manutenção, estão a tornar-se uma alternativa viável às soluções de refrigeração tradicionais. A sua flexibilidade permite a integração tanto em data centers centralizados como em ambientes edge, o que as torna atrativas para setores como as finanças, saúde, telecomunicações e IT.

Soluções baseadas em arrefecimento natural pelo ar ou água, bem como tecnologias de controlo inteligente e projetos híbridos, estão a ganhar tração, sobretudo em regiões de clima temperado. Estas abordagens não só reduzem a pegada de carbono, como procuram também respondem à necessidade de maior resiliência e tempo de atividade.

O setor financeiro destaca-se como um dos principais motores desta tendência, dada a necessidade de sistemas fiáveis, escaláveis e de rápida implementação. As estações pré-fabricadas plug-and-play, testadas antes da entrega, têm sido preferidas por instituições com operações críticas, como bancos, hospitais e centros de recuperação de desastres.

A tendência crescente para a computação descentralizada, modular e de ponta está também a impulsionar a adoção destas soluções. Com a expansão da cloud, da IA e da edge computing, as estações de arrefecimento pré-fabricadas tornaram-se elementos-chave na gestão térmica de data centers modernos, sobretudo em regiões com infraestruturas limitadas ou com crescimento digital acelerado.