2024-11-22

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ALSO Channel Trends&Visions 2024: O papel do Canal no centro da revolução tecnológica

A segunda edição portuguesa do ALSO Channel Trends&Visions 2024 reuniu fabricantes, Parceiros e clientes no centro do país. O dia, repleto de partilha de tendências, visões e experiências, teve como principal protagonista o impacto da inteligência artificial nos produtos e no negócio

ALSO Channel Trends&Visions 2024: O papel do Canal no centro da revolução tecnológica

O Entroncamento, outrora ponto de encontro e de cruzamento de linhas ferroviárias, foi o local escolhido para acolher a segunda edição do evento anual da ALSO Portugal – o ALSO Channel Trends&Visions 2024.

No ano em que o ALSO Group celebra 40 anos, Anabela Correia, Chief Customer Officer da ALSO Portugal, subiu ao palco, no Museu Nacional Ferroviário, para dar as boas- -vindas e sublinhar o propósito de inovação e colaboração no sucesso do mercado de IT em Portugal.

 

Anabela Correia, Chief Customer Officer da ALSO Portugal

À semelhança da primeira edição do ALSO CTV, Anabela Correia apresentou alguns dados sobre a atual situação macroeconómica na Europa, caracterizada por uma “tempestade perfeita de disrupção”, com impactos provocados pelas elevadas taxas de juro, pela pressão inflacionária, pelo aumento do preço da energia e pela disponibilidade limitada do supply chain.

Para 2024, as previsões apontam para que o mercado europeu de IT atinja o valor de 1,2 biliões de euros, com a inteligência artificial (IA), IoT, cloud e cibersegurança a contribuírem para os maiores crescimentos.

Na realidade portuguesa, os gastos de IT vão atingir os 9,7 mil milhões de euros em 2024, com as soluções cloud a posicionarem-se como o principal motor de crescimento.

No Canal, o foco passará por uma maior necessidade de Parcerias, aproveitando a importante era de colaboração em que vivemos, onde as empresas não são capazes de ser especialistas em tantas áreas do mercado e, por isso, precisam de se relacionar e colaborar. A volatilidade do mercado leva também à necessidade de variar e mixar as ofertas distintas para que não haja uma grande dependência de determinada área de negócio, sem esquecer a preocupação em atender às necessidades empresariais individuais dos clientes e fabricantes. Por fim, é necessário que o Canal continue a criar valor e diferenciação através de especialização e serviços.

Definir o futuro do trabalho

A tarde foi dedicada a ouvir os Parceiros da ALSO. Pedro Coelho, eleito recentemente Managing Director da HP Portugal, reforçou o compromisso da marca para trabalhar “com todos os Parceiros”. “A HP fez um esforço para se adaptar a Parceiros de diferentes dimensões, com diferentes especializações, para conseguir estar ao vosso lado e crescer convosco”, começou por referir Pedro Coelho.

Pedro Coelho, eleito recentemente Managing Director da HP Portugal

 

O mote da HP passa por liderar aquela que é “a definição do futuro do trabalho”, junto dos seus clientes finais e dos Parceiros, através da combinação de três perspetivas: combinar o trabalho híbrido e a forma como as empresas fazem este caminho; tirar partido da IA como uma das ferramentas que pode suportar este trabalho híbrido; e dar espaço para a experiência do utilizador.

Compatibilidade cada vez maior e mais exigente

 

Azucena Ruiz Sánchez, Partner Develop Manager Iberia da Microsoft

Azucena Ruiz Sánchez, Partner Develop Manager Iberia da Microsoft, subiu ao palco do ALSO CTV para abordar a forma como a tecnológica está preocupada em criar soluções que ajudem a resolver todas as consequências da atual situação.

A realidade mostra que “estamos a avançar para uma plataforma super-rápida onde os utilizadores utilizam várias ferramentas de inteligência artificial”. A Microsoft, em conjunto com os fabricantes de computadores, tem vindo a trabalhar para colocar à disposição dos Parceiros e clientes uma maior gama de dispositivos que vão ao encontro das necessidades futuras - mas cada vez mais atuais - dos utilizadores finais.

"Estabelecer as Parcerias certas"

Rui Gouveia, Channel Sales Manager da Lenovo Portugal

 

Rui Gouveia, Channel Sales Manager e responsável pela apresentação da Lenovo Portugal, destacou a crescente importância que a inteligência artificial tem assumido nas prioridades dos decisores das organizações. Rui Gouveia considera que a tecnologia tem “muito potencial” e, desta forma, “estabelecer as Parcerias certas”, aproveitando as próprias valências e até projetos com os clientes, as organizações podem tirar o melhor partido da IA, com projetos para todo o tipo de empresas, das mais pequenas às maiores.

Sobre as Parcerias, Rui Gouveia reforçou o posicionamento da organização como uma empresa de Canal, com base em três pilares fundamentais: enable representa a capacidade de oferecer aos Parceiros “o portfólio mais completo do mercado” e uma maior autonomia através de formações, certificações e ferramentas; o segundo pilar – connect – tem por base aproximar a Lenovo dos Parceiros e colocar especialistas à disposição dos Parceiros no desenho das soluções; o último pilar – grow – aponta para um abordagem consultiva dos Parceiros junto dos clientes para que estes possam partilhar as suas “dores”, apoiando o negócio dos Parceiros.

A resposta às necessidades do mercado business

Seguiu-se a apresentação de um outro fabricante de hardware – a ASUS – pela voz de Nelson Martins, Channel Manager da Asus para o mercado profissional.

 

Nelson Martins, Channel Manager da Asus

Nelson Martins afirmou que a empresa está hoje “mais forte e mais preparada para o mercado profissional graças a muitos anos de evolução baseada nos nossos clientes, mas também à nossa capacidade e agilidade em adaptarmo-nos às diferentes necessidades do mercado”. Na Asus Business, o desafio passa por “conseguir responder com soluções – produto e serviço – a todas essas necessidades”.

“Queremos compreender e refletir sobre as necessidades das empresas e, com isso, ser um Parceiro não apenas hoje e amanhã, mas sim a longo prazo”, explicou Nelson Martins.

IA nos dispositivos móveis

Pedro Miguel Fernandes, Head of Sales da Samsung, levou uma visão da inteligência artificial aplicada aos dispositivos móveis como smartphones e tablets.

Pedro Miguel Fernandes, Head of Sales da Samsung

 

“Os devices não funcionam sem soluções. O que nós pretendemos é trabalhar com soluções de cloud AI, soluções fiáveis que podemos personalizar. Sobre as mesmas colocamos todo o nosso serviço de Galaxy AI e, dentro de um só device, onde garantimos a privacidade dos dados”, referiu Pedro Miguel Fernandes.

A proposta da marca passa por melhorar não só a produtividade no âmbito de consumo, mas também profissionalmente; melhorar a comunicação, com a eliminação de barreiras; ajuda na interatividade e na interação com os nossos interlocutores; e garantir a privacidade dos dados.

A cibersegurança no topo das prioridades

Pedro Mello, Territory Channel Manager da Sophos Portugal, apontou para o Cybersecurityas- a-Service como “o futuro da área da cibersegurança”.

 

Pedro Mello, Territory Channel Manager da Sophos Portugal

Durante a sua apresentação, Pedro Mello revelou que os esforços de Parcerias entre Sophos, Parceiros e clientes são fundamentais para garantir uma “maior resiliência digital das organizações face ao cibercrime”.

Com a entrada em vigor da NIS2, a Sophos tem procurado também endereçar a temática junto dos seus clientes para que estes mantenham-se compliance com a nova Diretiva Europeia. “A missão da Sophos é defender as organizações de ciberataques inevitáveis com a inovação, técnicas de defesa adaptativas e com um grande nível de expertise”, sublinha, acrescentando que o Canal é “fundamental” para o negócio, com as suas relações “duradouras e de confiança”.

Pensar na gestão do futuro

Numa apresentação mais informal, e com o mote “Tech Trends 5.0”, Luís Rasquilha, CEO da Inova Ecosystem, levou até ao ALSO Channel Trends+Visions a sua perspetiva sobre o futuro da gestão.

Nas palavras do CEO, nos últimos anos, as empresas têm resistido às transformações, e quem está no mercado acaba por deixar que a transformação seja feita “por novos entraves”.

Luís Rasquilha, CEO da Inova Ecosystem

 

“Estamos na presença de uma colisão entre as empresas tradicionais, tayloristas, e o movimento de novas empresas, mais digitais, mais inovadoras, criativas e com mais coragem (…). É o momento em que nós estamos, que não é uma era de mudança, mas é uma mudança de era. Fechou-se o livro e estamos a escrever novas histórias em livros novos”.

Na opinião de Luís Rasquilha, a grande dificuldade das organizações passa por transformar os dados “em conhecimento aplicável”. “O que nós estamos a falar aqui não é de uma mudança tecnológica, política, económica, social ou ambiental; é de contexto”, reitera o CEO.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Also

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