Camila Vidal em 2019-10-28

EVENTOS

HPE/HP On The Road: sair do Porto e Lisboa para chegar a mais Parceiros

Em Coimbra, o evento promovido pela HPE e HP debruçou-se sobre as soluções que rumam ao “escritório do futuro” e apresentaram-se os Programas de Canal das duas empresas. Braga, Ílhavo e Vilamoura foram os outros três destinos deste “roadshow” que pretende chegar mais perto dos Parceiros e quebrar o ciclo de eventos que só acontecem, normalmente, em Lisboa e no Porto

HPE/HP On The Road: sair do Porto e Lisboa para chegar a mais Parceiros

Propostas da HP

O Programa de Canal

“Acesso a preços especiais” e “programas de recompensa” de que “todo usufruem”, diz Cláudia Geraldes, HP Partner Business Manager Portugal, devem motivar os Parceiros da HP a registarem-se como Business Partners da empresa. Já a possibilidade de o registo ser como Silver Partners oferece um cenário mais aliciante, mediante o cumprimento dos requisitos de faturação dos “últimos 12 meses” – basta cumprir um destes requisitos: 75 mil dólares em PCs, 12,5 mil dólares em Print e Hardware, ou 37,5 mil dólares na área dos consumíveis. Existe ainda uma “compensação, por todas as vendas feitas, de 0,5% sobre o PVP” e, “consoante o projeto que apresentarem”, existe a possibilidade de se “comparticiparem” projetos de marketing das empresas Parceiras, garante a responsável do Canal da HP.

 

O escritório do futuro e os desafios da computação

Pedro Coelho, Computing Area Category Manager da HP Portugal, conversou sobre o “escritório do futuro” e os novos desafios de computação. “As novas gerações não aceitam qualquer PC” e é por isso que a empresa tem tentado tornar os computadores portáteis profissionais cada vez mais leves, finos e autónomos. A importância do “business anywhere”, diz Pedro Coelho, fez com que a mobilidade entrasse rapidamente como um fator essencial ao fabrico de novos PCs. “Design, segurança, privacidade e colaboração” são as quatro palavras chave e necessidades a que se procurou responder com as novas gamas de computadores portáteis colocadas no mercado.

Se “para um departamento de informática um portátil é uma tremenda dor de cabeça”, assinala o Computing Area Category Manager da HP, é necessário responder a estes desafios sem largar a aposta nos PCs empresariais. Para isso, há um conjunto de dispositivos built-in nas máquinas, como é o caso da funcionalidade HP Sure Sense ou outra que permite diminuir a luminosidade do ecrã com apenas uma tecla, de forma a evitar que terceiros possam ver o trabalho do utilizador do PC. Pedro Coelho lembra ainda que “cada vez mais os clientes pedem soluções 4G e Lite nos seus dispositivos” para evitar a ligação a redes Wi-Fi desconhecidas.

O HP Elite DragonFly foi apresentando no evento e passou pelas mãos da plateia, mas só chegará a Portugal no final de novembro para comercialização. Trata-se do “único PC profissional do mercado 360º abaixo de um quilo”, prometendo de 16 até 24 horas de autonomia.

 

A impressão mantém-se um ativo importante

João Pedro Santos, Office Printing Solutions da HP Portugal, centrou a sua apresentação na ideia de que “a impressão não está morta” e lembrou que em Portugal há mais concorrência no setor da impressão do que em muitos outros setores tecnológicos. “Adquirimos a área de impressão da Samsung” num esforço de consolidação no mercado, que está “flat”, refere João Pedro Santos, e onde a concorrência importa.

“A tendência até 2020 é que haja uma redução do consumo do papel”, admite, mas “está longe da ideia de que ‘já ninguém imprime'”. A razão de a impressão ainda ser encarada como um mercado rentável pela HP é, segundo João Pedro Santos, “a exaustão do digital”.

Outro compromisso da HP é, neste momento, com o ambiente – “a introdução de tecnologias mais limpas é algo que a União Europeia exige e o laser é uma tecnologia mais suja”. Assim, o responsável aconselha a que os Parceiros “olhem para o jato de tinta profissional como uma alternativa” ao laser.

 

Propostas da HPE

A importância da hiperconvergência

Luís Duarte, Pre-sales Consultant da HPE Portugal, conversou sobre servidores e hiperconvergência com os Parceiros presentes no evento. Os novos servidores da HPE “protegem-se a si mesmos” e é por isso que a gama que compõe o “HP Gen10” se destaca das propostas da concorrência. Luís Duarte assinala que “há dois tipos de organizações: as que foram atacadas e as que ainda não sabem que foram atacadas”, e a aposta deve, assim, ser baseada na confiança no fornecedor de hardware, em primeiro lugar.

Do lado da hiperconvergência, a “saída dos silos” e a redundância do data center são elementos fundamentais para entender este fenómeno. Antes, e ao longo do tempo, “foi necessária a otimização do LAN, depois a tecnologia SSD, depois software de backup” para salvaguardar as operações e “hoje temos uma caixinha que faz tudo”. O Simplivity é a materialização disso mesmo, simplificando a experiência no contexto de virtual machine – promete-se backup e restore em segundos –, acelerando a performance das aplicações, aumentando a resiliência e a eficiência. Esta plataforma hiperconvergente combina servidores e armazenamentos físicos com serviços de dados dentro de um só chassi ou nó hiperconvergente, e promete, segundo a HPE, a agilidade a economia da nuvem combinada com o desempenho e proteção de dados à escala empresarial.

 

Os Programas de Canal

Filipe Gomes, Channel Manager da HPE Portugal, partilhou com todos os Parceiros a sua estratégia para o desenvolvimento do negócio via Canal, bem como o programa de Canal da HPE. Designado Partner Ready Program, o programa prevê que os parceiros possam adquirir quatro estatutos: Enterprise Business Partner, Silver, Gold e Platinum. Este programa, a partir do nível Silver e para cima, divide-se entre duas áreas: Hybrid IT (todas as soluções de data center: Computing, Storage e Backup) e Aruba (soluções de mobilidade, Wi-Fi e networking ). “Todo o desenvolvimento e estratégia de negócio da HPE assenta nos seus Parceiros, sendo eles que nos representam nos seus clientes, complementando a nossa equipa”, refere.

João Melo, Distribution Business Manager da HPE Portugal, encerrou a sessão da manhã apresentando o programa Engage & Grow, o novo programa de incentivos para Parceiros Silver, Business e Proximity da HPE, e que tem como objetivo compensar as compras de produtos HPE com Pontos que, no final de cada trimestre, serão convertidos em euros. Para além de ser uma plataforma de formação contínua sobre os produtos da HPE, também irá compensar os colaboradores das empresas com prémios, em troca da sua interação com a plataforma. “Pretendemos assim aumentar a rentabilidade dos nossos parceiros e premiar as equipas comerciais pelas vendas de produtos HPE”, refere João Melo.

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