2018-12-04

EVENTOS

Disrupção digital pode tornar-se numa oportunidade para Portugal

Josu Ugarte, Zone President Iberia da Schneider Electric, defende que as complexidades se podem tornar em oportunidades para as organizações

Disrupção digital pode tornar-se numa oportunidade para Portugal

Atualmente, o mundo está na quarta vaga, num mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity), mas essa vaga vai chegar rapidamente ao fim. Porquê? Na opinião de Josu Ugarte, Zone President Iberia da Schneider Electric, que falou no evento da APDC dedicado ao futuro e às indústrias, estas vagas vão suceder-se cada vez mais depressa devido ao IoT, aos dados e à democratização da tecnologia.

Ugarte defende que há novas regras a defender as relações que o mundo tem e que alteram a geopolítica, aumentando o protecionismo e as responsabilidades comerciais. A classe média e a demografia definem os mercados e é preciso ter em conta que na Ásia, em vinte anos, essa classe média foi multiplicada por seis.

Ao longo dos anos, muitas tecnologias têm aparecido e, algumas, desaparecido quase tão depressa. “Todas estas tecnologias estão finalmente a convergir, elas dão feedback umas às outras”, explicou Josu Ugarte. “Hoje, qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode aceder a novas ofertas tecnológicas que podem ter um impacto brutal nos seus negócios”.

Este crescendo de tecnologias torna as empresas mais vulneráveis à disrupção. Em 1937, as empresas tinham uma esperança média de vida de 75 anos. Em 2011, essa esperança foi reduzida para 18 anos. Em 2015, por exemplo, foram criados 50 milhões de negócios em todo o mundo, o que dá uma média de 137 mil novas empresas por dia.

Esta disrupção tem sido sentida por várias empresas em várias indústrias. Na verdade, disse Josu Ugarte, não há nenhuma empresa que não sinta de alguma maneira a disrupção. Mesmo um setor como o da saúde, que é dos que sente menos a disrupção digital, terá impacto nos próximos doze meses.

Mas esta disrupção pode tornar-se numa oportunidade para Portugal. Vejamos: 99,9% das empresas nacionais são pequenas ou médias. Tudo o que se faz tem de ter em consideração a realidade do mercado e, com isso em mente, são as pequenas e médias empresas que têm de estar na mente dos negócios.

É possível adicionar valor ao um negócio através de serviços e de analítica, tendo em conta que é possível prever o futuro, otimizar a performance de ativos, melhorar os resultados ou tomar melhores decisões.

Como já foi tantas vezes falado, os dados são o novo petróleo e os dados permitem criar modelos ou padrões que não eram vistos de outra forma e que permitem melhorar os processos e as operações.

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