Condi adota Eye Peak da Primavera para melhorar gestão de armazém

A solução de Warehouse Management System (WMS) da Primavera está em pleno funcionamento nos armazéns da empresa portuguesa Condi desde janeiro de 2019. Chegou pela mão da Remarkable Fields, cujo responsável Operacional, Carlos Machado, refere ter-se defrontado, em conjunto com a Condi, com uma “escolha simples”, já que a empresa já utilizava software da Primavera e a integração do Eye Peak estava facilitada.

O desafio

António Tavares, Diretor Logísticoda Condi, explica que a empresa “trabalha com produtos alimentares que têm lotes e validades”, o que obriga “a que se pratique o FEFO” - First Expire, First Out (os produtos com prazos de validade menos extensos são os primeiros a ser expedidos) - e “era necessário adquirirmos um sistema que nos conseguisse fazer isso”, diz o responsável. A “rastreabilidade do produto também não tínhamos”, acrescenta, e era outro processo necessário, além das melhorias que um WMS poderia trazer “em termos de organização do armazém”. 

Carlos Machado assinala que “o crescimento da empresa fez com que existisse a necessidade de ter algo mais técnico relacionado com a logística” e que, após “um levantamento” junto dos responsáveis da Condi, a Remarkable Fields percebeu “que o crescimento precisava de ser complementado com alguns ajustes” ao nível da gestão e organização do armazém - é aí que entra o Eye Peak. 

A solução 

“É preciso ter uma empresa inteligente”, refere Hernâni Andrés, Manager Corporate Business da Primavera. 

E é precisamente esse o caminho que se pretende com a solução Warehouse Management System da Primavera, o Eye Peak – uma solução que sofistica os processos logísticos e lhes acrescenta inteligência. 

A escolha da Condi por esta solução simplificou-se pela facilidade de integração do WMS, já que o ERP utilizado pela empresa já era Primavera. Mas nem por isso o produto deixa de ter sido escolhido, com critério, de entre pelo menos três fabricantes sugeridos por Carlos Machado aos responsáveis da Condi após o levantamento das necessidades da empresa. 

Um fator de ponderação importante e que pesou na decisão terá sido a importância que a Primavera dá “à realidade da organização”, refere Hernâni Andrés, e à correta adequação dos sistemas de gestão mediante o cliente. 

A Remarkable Fields assinala que as mudanças foram feitas fundamentalmente em três áreas que correspondem a três fases. “O layout foi modificado dentro do possível, incrementando posições de armazenamento”, afirma Carlos Machado; em segundo lugar foi necessário renovar os terminais, reconhecendo-se que os “equipamentos de comunicação” não eram adequados à realidade de crescimento da empresa; e a última e terceira fase foi “a implementação do WMS” em pleno. 

António Tavares sublinha que o “controlo da gestão de stocks” era um desafio essencial de contornar, e o objetivo era “com o mesmo número de recursos fazer muito mais” ou, por vezes, “fazer mais” até com “menos recursos”, diz o representante da Condi, que já observou ser possível cumprir também essa meta. Fazer uma gestão de armazém “desde a receção até à expedição, sempre sem falhas” pode agora ser um plano concretizável e António Tavares admite que a Condi está a planear “dar um passo em frente para o V10 [da Primavera] porque nos dá algo que ainda não temos: a parte analítica”, referindo a necessidade de perceber “todos os movimentos que existem dentro do armazém”. 

Os resultados 

Passado menos de um ano já é possível observar, segundo o Diretor Logístico da Condi, mais produtividade, maior controlo de stock, diminuição de erros, melhor organização do armazém, e assinala-se também uma diminuição das devoluções. “O que nos falta agora é [integrar] a parte analítica”, assinala António Tavares, já que ainda não houve tempo para incorporar todas as potencialidades do Eye Peak, estando a integração a acontecer a um ritmo ponderado, de acordo com as necessidades da Condi. 

Hernâni Andrés assinala que este foi “um projeto muito realista e o sucesso mede-se graças à gestão realista”. 

Não tendo ainda sido possível incorporar todas as valências do Eye Peak nos armazéns da Condi, o caminho aponta para uma adoção progressiva do WMS que veio colmatar os desafios e lacunas que os responsáveis e os funcionários da Condi antes identificavam. 

A Primavera assinala o “mérito da Condi no seu processo de liderança e condução deste processo” e lembra que o “envolvimento de todas as partes” foi essencial para este poder ser considerado um caso de sucesso.