Alexandre Santos em 2015-12-29

OPINIÃO

O Turbilhão da Mudança, uma Mobilidade sem fios!

Historicamente, a cada 100-150 anos o ser humano atinge uma onda de inovação acelerada. Neste momento vivemos um desses momentos, onde cada vez mais se denota o auge da conectividade entre os equipamentos.

O Turbilhão da Mudança, uma Mobilidade sem fios!

Uma grande fatia dos aparelhos electrónicos está já conectada através da rede de Internet sem fios, partilhando entre si cargas massivas de dados e informação. Dentro desta inovação que a Internet das Coisas acelerou, está um Turbilhão da Mudança causado pela disrupção digital, onde as empresas cada vez mais se focam na eficiência e agilidade do negócio, na confiança, privacidade e propriedade dos seus dados, na inovação dentro de novos modelos de negócio, bem como no efeito macro-económico.
Este conceito está também subjacente à Era da Integração, ocasião que simboliza o momento em que a tecnologia e a capacidade de computação deixarão de ser um elemento secundário da nossa vida, tornando-se desta forma parte integral do nosso quotidiano. Não esquecer que, hoje em dia, verifica-se sobretudo uma revolução na forma como trabalhamos, graças à tecnologia ágil que temos à nossa disposição.

 

Alexandre Santos ,business manager da Intel Portugal

A partir do nosso equipamento móvel, com um ponto de acesso à Internet, conseguimos desempenhar as nossas funções sem ser estritamente necessário o estar presente no posto de trabalho clássico rodeado dos múltiplos periféricos, numa miríade de fios a conectar tudo. A verdadeira inovação vive no novo posto de trabalho, onde a conexão com o que nos rodeia é totalmente wireless e num conceito partilhado – tendência essa confirmada por exemplos de créditos firmados pelos negócios da nova economia, como exemplo a UBER na área dos serviços de transporte, airbnb no alojamento entre muitos.

Claro que este novo modelo de trabalho traz também para a mesa o debate sobre todas as mudanças que implica. Porém, o importante a reter é, justamente, a alteração na forma como as empresas encaram, não só, a forma de fazer negócio, como também as novas vagas geracionais que entrarão no mercado de trabalho. 

Dentro deste fluxo geracional, a Geração Z parte dum ponto de partida muito mais desenvolvido que as outras gerações, pelo menos do ponto de vista do advento do digital. Os seus interesses vão muito mais ao encontro daquilo que o consumidor de hoje pretende, sendo despojados de um sentido de pertença – um serviço instantâneo, com tecnologia avançada, flexível, simples e que seja, sobretudo, user-friendly.
Assim que, respeitando o Turbilhão da Mudança, os locais de trabalho típicos terão que sofrer uma alteração vincada para corresponder a esta nova força de trabalho.

Os PCs obsoletos, os teclados antiquados, a conexão de Internet fraca ou até a falta de um equipamento móvel, como um smartphone ou tablet, servirão como um sinal a menos para que consigam apresentar valores produtivos. Em que a preferência no momento de decisão laboral é dada a empresas que apresentem estes valores, em detrimento das grandes empresas como foi para as gerações anteriores.

Desta forma, torna-se fulcral responder a esta necessidade crescente do mercado, apresentando soluções para as empresas, tanto no desenvolvimento das suas ferramentas de computação, como na criação de um espaço mais Smart, na gestão de dados na Cloud, no desenvolvimento de tecnologias para infraestruturas de Centros de Dados – no fundo, na forma como conseguirá responder a todas as necessidades desta nova geração, dotando-a das ferramentas que necessita para levar as empresas pelo caminho do sucesso.

O busílis do Turbilhão da Mudança parte da premissa de que o negócio está, cada vez mais, assente na plataforma digital. As várias aplicações de sucesso demonstram como uma das ferramentas para se conseguir vingar no mercado atual é a prestação de serviços, assentes na gestão de dados, na consciência do Mundo Smart que os rodeia, na manutenção da analítica desses mesmos dados, bem como a sua segurança.

Para além disso, o foco no digital assegura, do ponto de vista do consumidor final, uma experiência mais conectada, graças ao conhecimento transmitido por uma força de trabalho inovadora impulsionada pela Geração Z.
Daí que a estratégia dos decisores de negócio terá que passar por assegurar às empresas a transição de forma flexível, fiável e segura. Para isso, é necessário criar uma mudança no parque tecnológico, que passe por uma renovação dos equipamentos obsoletos por equipamentos móveis, sem fios e de fácil conexão à Internet, que permitam a mobilidade e o acesso às ferramentas de trabalho em qualquer lado.

O Turbilhão da Mudança, como uma força da Natureza, chegará à sua força máxima mais cedo do que tarde. As ferramentas para que as empresas possam beneficiar das suas potencialidades estão ao seu dispor. Como em todas as situações que envolvam mudanças drásticas, a incapacidade de reconhecer a sua importância poderá ser a diferença entre uma empresa pioneira ou obsoleta.

 

Alexandre Santos
Business manager da Intel Portugal

 

 

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