2017-10-12

NEGÓCIOS

Um em cada três utilizadores consumirá RV até 2020

Os dispositivos estão de tal forma integrados no dia a dia dos utilizadores que os seus hábitos estão a alterar-se profundamente. Com esta mudança de paradigma dos hábitos dos consumidores, a RV está num caminho para se tornar mainstream

Um em cada três utilizadores consumirá RV até 2020

A Ericsson dá a conhecer a oitava edição do seu relatório anual ConsumerLab TV and Media, que detalha o enorme crescimento no consumo de TV e vídeo e as atuais alterações na forma como os consumidores acedem ao conteúdo. Com base em oito anos de estudos intensivos, o Ericsson ConsumerLab prevê que o crescimento da opção de consumo on-demand vai continuar a verificar-se até 2020, tornando-se quase metade de todo o consumo. Com 50% de todo o consumo de TV e vídeo a ser efetuado em ecrãs de dispositivos portáteis (tablets, smartphones e laptops), deverá dar-se um aumento de 85% desde 2010. O smartphone será responsável por quase um quarto (um aumento de quase 160% desde 2010).

Adicionalmente, a RV está no caminho certo para se tornar mainstream: um em cada três utilizadores será consumidor de RV até 2020. A qualidade social e imersiva da tecnologia de RV está a ajudar a adicionar uma nova e valiosa dimensão à experiência de visualização. Estima-se que um terço dos consumidores venham a tornar-se utilizadores de RV até 2020, pelo que esta tecnologia deverá assumir um papel essencial no futuro da TV e vídeo.

Todavia, se o interesse dos consumidores na RV aumentar, há coisas que terão de mudar. Perto de 55% dos consumidores que planeiam comprar dispositivos de RV gostariam de encontrar headsets mais baratos, e quase metade pensa que deveria existir conteúdo mais envolvente. Um terço estaria mais interessado na RV se tivesse acesso a um bundle de RV disponível no prestador de serviços de TV e vídeo.

“Verificamos que os consumidores não estão apenas a ver mais vídeo, mas também a mudar a forma como o fazem. Estas alterações são ainda evidentes no contínuo crescimento do consumo em dispositivos móveis, que tem sido uma tendência marcadíssima desde 2010. Este ano marca a primeira vez que explorámos o nível de interesse do consumidor na RV em conjunto com o consumo de media, e as descobertas são fascinantes. A RV tem a capacidade de juntar pessoas de todo o mundo para criar experiências de media mais personalizadas, profundas e complementares. Numa altura em que as expectativas de consumo de conteúdo on-demand, mobile e envolvente continuam a aumentar, a indústria de TV e media deve focar-se na disponibilização de serviços altamente personalizados na melhor qualidade possível”, comenta Anders Erlandsson, Senior Advisor do Ericsson ConsumerLab.

O tempo passado a ver TV e vídeo atingiu neste momento um valor recorde de 30 horas por semana, que incluem a visualização de TV linear, assim como serviços em direto e de on-demand ao vivo e on-demand na internet, conteúdo descarregado e gravado, assim como em DVD e Blu-ray. No entanto, perto de 60% dos espetadores preferem neste momento serviços on-demand em detrimento da TV linear, um aumento de 50% desde 2010. O número médio de serviços on-demand aumentou de 1,6 em 2012 para 3,8 serviços em 2017 por pessoa; duas em cada cinco consumidores pagam já serviços de TV on-demand e vídeo e quase um terço (32%) refere estar disposto a aumentar a despesa com estes serviços nos próximos 6 a 12 meses. A portabilidade está também a tornar-se num fator cada vez mais importante – mais de um terço dos consumidores querem aceder a conteúdo quando no estrangeiro.

O consumo de conteúdo no smartphone continua ainda a ganhar terreno. Aproximadamente 70 por cento dos consumidores vêm agora vídeos num smartphone – o dobro da quantidade de 2012 – o que representa um quinto de todo o consumo de TV e vídeo.

Consumidores com idades entre os 16 e 19 são os responsáveis pela maior fatia de consumo semanal (33 horas), um aumento de quase 10 horas por semana desde 2010. No entanto, mais de metade destes utilizadores passam o seu tempo a consumir conteúdo on-demand, e mais de 60 por cento do tempo despendido com TV e vídeo foi num ecrã de um dispositivo móvel.

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