Ana Carolina Cardoso Guilhen, Channel Director for Iberia, APC by Schneider Electric em 2020-11-23
À medida que o setor do retalho acelera o seu percurso na direção de uma experiência de cliente mais interativa e digitalizada, agudiza-se também a necessidade de sistemas de IT híbridos mais complexos
No entanto, com o aumento da complexidade, o design e o planeamento da arquitetura de sistemas ganham relevância, procurando evitar o tempo de paragem não planeado e a consequente perturbação do negócio. Nestas circunstâncias e para reduzir o risco de inatividade, torna-se imperioso selecionar Parceiros versados na escolha de tecnologia que enfatize tanto a resiliência como a facilidade de integração. Ainda que muitas variáveis possam afetar o tempo de operação e a continuidade do negócio, dois fatores determinantes impactam a disponibilidade dos sistemas de IT para retalho. O primeiro é a forma como estão estruturados estes sistemas e as suas infraestruturas de energia e refrigeração. O segundo é o ecossistema de Parceiros escolhido para o design, implementação e suporte dos sistemas baseados na cloud e de edge computing. A digitalização altera o paradigma do tempo de operação dos sistemas de ITOs estabelecimentos tradicionais estão atualmente a viver uma restruturação massiva do seu modelo de negócios, à medida que são pressionados para oferecer aos clientes experiências digitais que criem valor. Novos conceitos como espelhos digitais, provadores inteligentes e ecrãs interativos necessitam de operar de forma fiável para oferecer esse valor; infelizmente, em muitos casos a arquitetura de IT implementada para os suportar é antiquada e ineficiente. As tecnologias utilizadas não estão conectadas de forma a otimizar as experiências de cliente interativas e em tempo real. Para que estas experiências digitais consigam ser imersivas e também rentáveis, recomenda-se uma arquitetura de computação híbrida – uma combinação da cloud centralizada (computação e armazenamento massivos) e data centers edge no local (com ativos de computação e armazenamento mais modestos e próximos do local onde os dados são consumidos). As arquiteturas híbridas combinam as vantagens da cloud e do edge (como o acesso cloud a “big data” e a capacidade dos sistemas edge de captar dados locais), considerando os limites de cada um (atrasos de latência na cloud e uma abrangência limitada da análise de dados do edge). Implementação híbrida exige planeamento e o ecossistema de Parceiros certoPara implementar com sucesso uma arquitetura híbrida é necessário um planeamento cuidado, de forma a encontrar o equilíbrio entre cloud e edge. Os ambientes de edge computing são mais diversos e por isso exigem um subconjunto de ecossistemas para apoiar a arquitetura híbrida. Por exemplo, novos micro data centers pré-testados e pré-configurados podem oferecer sistemas fisicamente seguros, que integram componentes de diversos vendedores; e novas gerações de software de monitorização apoiam a gestão remota neutra quanto ao vendedor, e a manutenção e suporte proativos dos sistemas edge. Para além dos aspetos de hardware e software, um fator crítico para o sucesso é a capacidade de reunir o ecossistema de Parceiros certo para o design, a implementação e o suporte das soluções híbridas. As empresas ágeis que possuem o conhecimento de nicho necessário para abordar os (muitos) novos requisitos de digitalização no edge do setor do retalho devem formar Parcerias com os principais players globais de IT e infraestrutura física (rack, energia, refrigeração) com experiência em fiabilidade e disponibilidade de sistemas. Os integradores de sistemas também desempenham um papel decisivo na união da computação hiperconvergente, software de operações, monitorização ambiental, e distribuição e proteção da energia, tudo numa rack segura. Os Parceiros que tiverem validado, testado e pré-integrado o seu software tenderão a ter mais sucesso na implementação de ambientes de computação híbrida verdadeiramente resilientes. A evolução paralela da computação híbrida e dos novos ecossistemas de Parceiros impulsionados pela digitalização vão ajudar o setor do retalho a diminuir o risco de tempo de inatividade influenciado pela tecnologia. Os sistemas otimizados para apoiar ambientes digitalizados trarão um nível mais elevado de continuidade do negócio – e assim, mais crescimento, satisfação do cliente e eficiência operacional.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela APC by Schneider Electric |