2016-5-10
A Gartner indica que os sistemas integrados hiperconvergentes serão a norma dentro de cinco anos. Este mercado crescerá 79 por cento, devendo valer quase 2 mil milhões de dólares este ano.
O segmento da hiperconvergência, dentro dos sistemas integrados, é o que está a crescer mais depressa, totalizando os 5 mil milhões de dólares, e representará 24 por cento do mercado em 2019. A Gartner define esta área como uma plataforma que disponibiliza recursos de computação e armazenamento partilhados, baseados em armazenamento definido por software, computação definida por software, hardware comoditizado e uma interface de gestão unificada. “O mercado dos sistemas integrados está a amadurecer, com cada vez mais utilizadores a fazerem o upgrade dos seus deployments iniciais”, realça Andrew Butler, vice presidente e analista na Gartner. “Estamos prestes a entrar na terceira fase dos sistemas integrados”, destaca, salientando que esta evolução proporciona uma evolução das implementações e das arquiteturas”. A primeira fase correspondeu ao pico dos sistemas blade (2005 a 2015); a segunda marca a chegada das infraestruturas convergentes (2010 a 2020); e a terceira representa a entrega contínua de aplicações e de microserviços em plataformas de sistemas integrados hiperconvergentes (2015 a 2025). Esta última fase dos sistemas integrados entregará infraestruturas dinâmicas e compostas, ao oferecer, em simultâneo, blocos de modulares e desagregados de hardware, para uma disponibilização contínua de aplicações e de otimização económica. A Gartner afirma mesmo que a infraestrutura subjacente desaparecerá e que tornar-se-á numa utility maleável, controlada por software e automatizada, para permitir que o IT as a service chegue às empresas, aos consumidores, aos developers e às operações empresariais. “Os sistemas integrados hiperconvergentes não são um destino, mas uma viagem evolutiva”, indica Butler. |