Intel: IoT e divisão de datacenter alavancam resultados no segundo trimestre

A Intel faturou 13.2 biliões de dólares no segundo trimestre, um aumento de 3 por cento face ao trimestre anterior, mas menos cinco por cento em relação ao mesmo período de 2014. O CEO, Brian Krazich, atribuiu o bom desempenho – acima do esperado – à divisão de IoT, datacenters e memórias, que representaram mais de 70% dos ganhos operacionais

A área de client computing alcançou receitas de 7.2 biliões de dólares, mais dois por cento do que no primeiro trimestre e 14 por cento mais do que no mesmo período de 2014.

A margem bruta situou-se em 62,5 por cento, dois pontos percentuais acima do trimestre homólogo. Os resultados líquidos foram de 2.7 biliões.

“Os resultados do segundo trimestre demonstram a transformação do nosso negócio, com um crescimento e 70% na área de datacenter, memórias e Internet of Things, que acumularam 70 por cento dos nossos proveitos operativos e ajudaram a compensar o desafiante mercado dos PCs”, sublinhou Brian Krzanich. O CEO reconheceu ainda que o gigante tecnológico espera que o lançamento do Skylake, do Windows 10 e dos novos dispositivos OEM “impulsionem o mercado no segundo semestre do ano”.

Skylake é o nome de código atribuído pela Intel ao seu processador Core de sexta geração.

A área de client computing alcançou receitas de 7.2 biliões de dólares, mais dois por cento do que no primeiro trimestre e 14 por cento mais do que no mesmo período de 2014. A área de datacenter teve um proveito de 3.9 biliões de dólares, uma subida sequencial de 5 por cento e anual de 10 por cento.

Por último, mas não menos importante, a divisão de Internet of Things (IoT), que faturou 599 milhões de dólares, um aumento de cinco por cento face ao trimestre anterior e de quatro por cento ano após ano.
A área de software e serviços, por outro lado, obteve receitas de 534 milhões de dólares, menos três por cento face ao período homólogo.

Para o próximo semestre, a Intel espera obter uma faturação de 14.3 biliões de dólares. Em 2015, a empresa espera que a faturação caia ao todo um por cento.