João Cruz, Iberian Secure Power & Field Services Development Director, Schneider Electric em 2021-3-08

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Em 2021 a automação guiará a inovação dos data centers e redes

2020 vai ser maioritariamente recordado como um mau ano para as empresas – a menos que a sua área seja a dos pijamas, ginásios em casa ou aceleração digital. Registou-se um esforço global para acompanhar a nova cultura do trabalho em casa, o que se refletiu em aumentos massivos das capacidades de IT e banda larga

Em 2021 a automação guiará a inovação dos data centers e redes

É indubitável que os data centers e as redes são os facilitadores da transformação digital que vivemos hoje, mas permanecem algumas questões – será que mais data centers dos mesmos tipos que existem atualmente são suficientes para suportar este crescimento? De que inovações precisamos nas nossas redes para acompanhar esta transformação digital acelerada? Podemos tornar o data center do futuro simultaneamente mais eficiente, adaptável e sustentável?

Eis algumas tendências que vão desempenhar um papel crucial em 2021, como resultado do acelerar da digitalização e da automação.

Elevada adoção do edge computing, Wi-Fi 6 e 5G na Indústria 4.0

A pandemia destacou o imperativo de possuir sistemas de produção locais em situações de emergência, por exemplo no caso dos alimentos básicos, equipamento de proteção pessoal ou vacinas. As maiores barreiras à produção local têm sido a vontade de minimizar custos e a disponibilidade de equipas qualificadas. Tradicionalmente, as pessoas têm desempenhado papéis fundamentais ao longo de todo o processo de produção, em áreas como as compras, o planeamento e o controlo de qualidade, entre outras. No entanto, o principal facilitador para trazer a produção de volta ao local é a automação. A Wi-Fi 6 e o 5G trazem a capacidade massiva, fiabilidade robusta e flexibilidade de que as máquinas precisam para estarem 100% conectadas e para que os sensores partilhem dados praticamente em tempo real, de forma a otimizar e melhorar a produção. O edge computing será utilizado para aproveitar e processar toda a informação para esta otimização. A convergência TI / TO é também um dos termos mais utilizados hoje em dia, e tornar- -se-á efetivamente real na Indústria 4.0.

Surge um novo mundo contactless

Antes da pandemia, o mundo estava a começar a automatizar áreas como o pagamento em transportes públicos, os check-ins em hotéis e os pedidos e a preparação de comida. Algumas destas atividades incluíam ecrãs táteis – que agora são tabu. O caminho para um mundo contactless pode aproveitar os smartphones, mas soluções mais elegantes vão utilizar comandos por voz e deteção / reconhecimento facial com analítica de vídeo integrada (IVA). O vídeo contém muitos dados e a sua alta definição causa tensão nas redes; existem algumas técnicas de compressão e processos de fluxo de dados, mas o número de aplicações nestes ambientes vai continuar a crescer. Para além disso, elas utilizam algoritmos de IA para determinar o humor das pessoas, os seus hábitos e prever as suas próximas ações – também conhecidos como indicadores de comportamento. O poder de processamento e armazenamento de dados é necessário para suportar estas aplicações, pelo que os micro data centers edge serão uma escolha lógica.

Maior visibilidade sobre os data centers

A pandemia trouxe-nos uma clareza que não sabíamos que precisávamos. Assim que o confinamento começou, muitas empresas que recorriam a equipas presenciais nos seus data centers perceberam que tinham visibilidade limitada (ou nenhuma) sobre as operações. Assim, e como mínimo, as empresas vão atualizar os sistemas DCIM e ITIM para oferecer visibilidade adequada, e vão também desenhar e implementar sistemas que lhes permitam realizar manutenção e atualizações remotas ou através de automação. Outra tendência emergente é a utilização de robôs para realizar estas tarefas, como por exemplo o ROME, que consegue gerir ligações de cabos e ligar e desligar componentes para os atualizar.

Maior automação do fluxo de trabalho de IT

A automação dos fluxos de IT garante a eficiência dos processos, fluxos de trabalho e tarefas nos sistemas operativos, sem a constante intervenção humana no local, e tal irá escalar para arquiteturas de computação híbridas. Vão definir-se condições de operação e as cargas de trabalho vão migrar automaticamente para diferentes servidores físicos, que podem estar potencialmente em qualquer lugar da arquitetura dos data centers.

Comunicação LEO para edge computing

Os satélites de órbita terrestre baixa (LEO) podem ser a próxima geração da tecnologia de comunicação e estão mais próximos do que pensamos (literal e figurativamente). A capacidade de eliminar as comunicações por terra abre imensas possibilidades para a implementação de data centers edge – pois um dos seus maiores desafios é o acesso a uma ligação de rede de alta velocidade, especialmente em áreas remotas. Com 12.000 satélites LEO em órbita no espaço, este problema desaparece.

Um novo ano influenciado pelos progressos na automação

Os acontecimentos de 2020 certamente catapultaram as atualizações da capacidade de IT e das redes para que nos pudéssemos adaptar ao que acontecia em todo o mundo. Em 2021 o foco estará em inovar as arquiteturas de computação e redes para conseguirmos maiores desempenho e eficiência através da automação. Esta transformação digital e esta automação são entusiasmantes e abrem portas a progressos ainda maiores, que nos trarão ainda mais possibilidades em 2022.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela APC by Schneider Electric

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