Banking Summit: sistemas cognitivos ao serviço da regulação bancária

António Raposo de Lima citou os sistemas cognitivos, em que computadores simulam sentidos humanos, e a cloud computing como exemplos. “Os sistemas cognitivos estão a ser usados em áreas como a regulação. Agora, com a PSD2 e o RGPD, estimamos que serão criadas milhões de páginas adicionais, então esses sistemas serão ainda mais utilizados”, disse o presidente da IBM Portugal.

Ele continuou sobre o mesmo tema: “É humanamente impossível lidar com tal volume de dados. Mas é importante lembrar que, na parceria homem-máquina, a decisão final é sempre do homem. As máquinas vieram para aumentar a capacidade humana, não para diminuí-la”.

A PSD2, no caso, é a diretiva relativa aos serviços de pagamento que tornou-se de cumprimento obrigatório no mês passado. Já o RGPD é o Regulamento Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em 25 de maio deste ano e revoga a atual diretiva sobre proteção de dados.

O Banking Summit é um encontro entre especialistas e players de mercado para discutir os desafios e as oportunidades da banca portuguesa na era digital. Neste ano, foi sediado no SUD Lisboa, em Belém. Compareceram cerca de 400 pessoas.

Também participaram de palestras e painéis no segundo dia de evento Mário Centeno, ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Paulo Macedo, presidente da comissão executiva da CGD, e Teresa Mesquisa, diretora de gestão de produto da SIBS. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi palestrante no primeiro dia.