2017-4-19

NEGÓCIOS

Lenovo investe mais de 1,2 mil milhões de dólares em IA, IoT e Big Data

Este plano de investimento massivo preprado para os próximos anos tem em vista o desenvolvimento de tecnologias no âmbito da inteligência artificial (IA), IoT e big data

Lenovo investe mais de 1,2 mil milhões de dólares em IA, IoT e Big Data

A Lenovo recentemente perdeu a liderança do mercado de PCs para a rival HP (dados IDC). Nesse sentido, o fabricante chinês está neste momento focado em voltar a estar à frente do mercado e, para tal, vai voltar-se para a inteligência artificial.

Com um orçamento estimado de 1,5 mil milhões de dólares anuais para I&D em todos os seus segmentos de negócio, a Lenovo deverá alocar 20% desse valor em IA, IoT e Big Data.

O fabricante olha para estas tecnologias como o futuro dos PCs, que deverão ser cada vez mais diversificados e personalizados em função das especificidades dos seus utilizadores.

A Lenovo ambiciona ainda, através de uma parceria com a Google e a Amazon no desenvolvimento de um smartphone, alavancar a fatia deste segmento nos seus resultados, que atualmente tem uma expressão de apenas 30%. O fabricante chinês prevê que esta novo produto impulsione esta percentagem  e leve este segmento de produto a representar 50% das vendas totais da empresa.

Desse investimento, a Lenovo deverá concentrar-se no desenvolvimento de recursos humanos no setor de R&D. Como um passo em direção ao desenvolvimento de terminais que recorrem a tecnologia proprietária de IA, a Lenovo planeia desenvolver um novo software, em cooperação com empresas oriundas dos EUA. A Lenovo está também a preparar o desenvolvimento de sistemas que utilizem a IA para conetar PCs, TVs e smartphones em dispositivos de entretenimento em veículos.

A Lenovo é já a detentora do primeiro smartphone que utiliza a plataforma de realidade aumentada Tango da Google. O próximo passo do fabricante será o lançamento de smartphone com a plataforma de IA Alexa da Amazon integrada.

Em 2016, os PCs foram fonte de 70% das vendas da Lenovo, refletindo-se em 44,9 bilhões de dólares. As fracas receitas provenientes da Motorola, que a empresa chinesa adquiriu da Google, levou-a a perdas líquidas pela primeira vez em sete anos.

Este ano a Lenovo está otimista e pretende voltar a impulsionar os seus resultados.

Atualmente a Lenovo epoderá estar em conversações com a Fujitsu para integrar o seu negócio de PCs e aumentar as suas receitas. Após ter fundido o seu negócio de PCs com a NEC em 2011, conseguiu criar uma entidade que detém praticamente 30% do mercado japonês de PCs. Com a integração da Fujitsu, a Lenovo pretende expandir a sua influênxcia e chegar aos 50% do mercado.

As principais vantagens desta criação de sinergias entre a Lenovo e a Fujitsu deverão prender-se com a diminuição dos custos da fabricação dos equipamentos. Esta integração não significa que a marca Fujitsu venha a desaparecer, pois ainda detém uma fatia significativa no mercado japonês

A Lenovo fundiu seu negócio de PCs japoneses com a NEC em 2011, criando uma entidade que agora controla quase 30% do mercado japonês. Quando a Fujitsu chega a bordo, essa participação vai se expandir para quase 50%. Enquanto isso, os custos vão diminuir graças à partilha de compras e redes de vendas. A marca Fujitsu não sofrerá quaisquer alterações, apenas beneficiará das sinergias entre os dois fabricantes.

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