Mais de metade dos portugueses assiste a conteúdos on-demand

Segundo a Nielson, os serviços "vídeo on-demand" são populares em Portugal, uma vez que 24 por cento dos utilizadores recorrem a esta solução uma a duas vezes por semana, 20 por cento três a seis vezes por semana e 15 por cento recorre uma vez por dia, números semelhantes a países como a Eslováquia e a Áustria. A Ucrânia e a Rússia lideram a preferência pelos serviços on-demand, com 40 e 31 por cento dos inquiridos, respetivamente, a referirem assistir a este tipo de programação mais do que uma vez por dia.

Embora este tipo de conteúdos esteja a dominar as preferências dos portugueses, 87 por cento não têm qualquer intenção de substituir o seu serviço de cabo ou satélite atual a favor de opções online, apesar de 57 por cento admitirem assistir a programação on-demand através da televisão ou computador e outros equipamentos móveis, como tablet e smartphone.

Para assistirem a programação on-demand, os portugueses elegem o computador como o seu equipamento de eleição (87 por cento), face a 77 por cento da média europeia. Logo a seguir encontram-se os smartphones e tablets com 44 e 87 por cento, respetivamente.

A maior vantagem que os utilizadores encontram no consumo de conteúdos on-demand é o facto de terem a possibilidade de assistir a programas em qualquer momento e de acordo com a sua disponibilidade (47 por cento). Logo de seguida encontra-se o facto de os utilizadores terem a possibilidade de assistira vários episódios de uma só vez (24 por cento).

Porém, apesar de trazer vantagens, 28 por cento dos inquiridos admitem preferir assistir a programas em ecrãs de grande dimensão em detrimento dos dispositivos móveis. Além disso, 24 por cento dos portugueses gostariam de ter mais opções de serviços on-demand disponíveis.

Programação mais procurada

A maioria dos utilizadores procura filmes, 80 por cento dos portugueses e 77 por cento dos europeus, 59 por cento procura séries televisivas, 38 por cento documentários e 34 por cento procuram programas relacionados com desporto.

Embora a publicidade já faça parte daquilo que é a experiência de ver televisão, no que diz respeito ao consumo de programação on-demand 37 por cento dos portugueses gostariam de conseguir bloquear a publicidade, uma vez que 29 por cento dos  utilizadores refere mesmo que a maioria dos anúncios são referentes a produtos que não lhes despertam interesse. A publicidade é considerada, por 23 por cento dos inquiridos, uma forma de distração.