2015-3-09

SECURITY

Mulheres são menos conscientes das ameaças na Internet

De acordo com um estudo de Kaspersky Lab, só 18% das europeias acreditam que podem ser vítimas do cibercrime. Os homens enfrentam mais malware do que as mulheres, mas têm mais consciência dos perigos que correm

Mulheres são menos conscientes das ameaças na Internet

No que toca à cópia de segurança dos dados, 41% dos homens não deixam de o fazer, enquanto só 35% das mulheres o fazem.

Segundo os resultados de um estudo realizado pela Kaspersky Lab em colaboração com a B2B International, as utilizadoras da Internet na Europa estão menos preocupadas em proteger-se contra as ameaças online do que os homens.
De acordo com as conclusões do estudo, só 18% das mulheres acreditam que podem ser vítimas dos cibercriminosos, enquanto 27% dos homens consideram que tal é possível. Por outro lado, geralmente as mulheres sabem menos sobre ciberameaças do que os homens. Por exemplo, 26% dos homens e 39% das mulheres na Europa não têm consciência para o perigo do ransomware; 21% dos homens e 34% das mulheres sabem pouco sobre malware móvel e 22% dos homens e 37% das mulheres têm uma ideia muito limitada sobre o que é um exploit.

Quando permitem que outras pessoas (filhos, amigos, colegas, etc.) usem os seus dispositivos principais, 32% das mulheres não toma qualquer medida para proteger os seus dados, uma vez que “não veem qualquer risco” em fazê-lo. Só 28% dos homens se comporta da mesma maneira. No que toca à cópia de segurança dos dados, 41% dos homens não deixam de o fazer, enquanto só 35% das mulheres o fazem.

Por outro lado, deste estudo se depreende que, durante um período de 12 meses, houve mais homens do que mulheres a enfrentar incidentes de malware (32% contra 25%), embora as mulheres sejam mais propensas a sofrer consequências financeiras (8% contra 12%). De uma maneira geral, os homens gastam mais frequentemente dinheiro na compra de programas especiais concebidos para limpar o sistema ou para o proteger no futuro, enquanto as mulheres preferem recorrer a profissionais de TI para obter ajuda.

Existem outros riscos que os homens enfrentam mais do que as mulheres: a ameaça aos dados financeiros dos utilizadores. Por exemplo, em 2014 os ciberataques dirigidos concentraram-se em 54% dos homens, mas apenas em 49% das mulheres. Isto pode dever-se ao facto de as mulheres estarem especialmente preocupadas com a segurança das suas transações financeiras em comparação com outras atividades online. Deste modo, 60% dos homens e 63% das mulheres mostram preocupação com o risco de fraude que afecte as suas contas bancárias, enquanto 43% dos homens e 49% das mulheres se sentem vulneráveis ao realizar pagamentos online. Além disso, as mulheres inquiridas estão um pouco mais preocupadas do que os homens de poderem ser espiadas através da sua câmara web - 44% contra 39%, respetivamente.

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