Como a Colaboração afeta o processo de transformação digital das empresas

A necessidade de colaborar em conjunto, independentemente do local de trabalho, resultou numa adoção acelerada de ferramentas de comunicação à distância e colaboração em tempo-real. Algumas empresas já começaram este processo de transformação através de recursos tecnológicos e abordando novas referências de trabalho híbrido enquanto vão aprendendo e testando os melhores modelos para os seus negócios. Nesta nova realidade, a clássica “videoconferência” passou por uma procura desenfreada para tentar garantir a produtividade à distância, mas ao mesmo tempo, adaptando-se à nova realidade de colaboração das empresas. Continuam a existir bastantes pontos de melhoria mesmo nas soluções que estão a ser implementadas aos dias de hoje.

Destaco, desta forma, a necessidade em melhorar a experiência de áudio e vídeo à distância, respondendo à “hibridização” do trabalho e às recentes tendências no recrutamento de talento que irão criar um espaço para o desenvolvimento da colaboração nas empresas.

Estas ferramentas tanto aceleram a produtividade, “time-to-market” e melhoram a dinâmica entre elementos das equipas, como estão associadas a formas mais modernas de colaborar. E isso é também fundamental para tornar atrativos os projetos e as funções nas empresas. Transmitem a dinâmica da colaboração e desmaterializam os postos de trabalho permitindo assim colaborar entre equipas sem a problemática das deslocações e sem limitações das distâncias e de forma muito mais rápida.

Além disso, muitos negócios encontraram durante a pandemia novas formas de geração de receita através dos canais digitais. Há toda uma digitalização acelerada em curso que favorece a adoção de tecnologias atuais e a colaboração encaixa nestas empresas de forma perfeita. Estamos num bom momento de adoção de novas tecnologias para Videocolaboração e ecrãs interativos.

Grande parte das salas de reunião das empresas ainda não estão preparadas para a evolução tecnológica e é necessário rever alguns planos de investimento. Se por um lado existem mudanças nos conectores dos PC portáteis, por outro há muitas opções diferentes no mercado que confundem os clientes. Começa a amadurecer o conhecimento sobre estas soluções mas ainda existe alguma compra por impulso muito baseada numa aproximação do preço baixo, sem certeza de que o equipamento irá ao encontro das expectativas e que proporcione uma experiência de utilização satisfatória.

Nos PC há uma tendência generalizada da transição para o interface USB-C, e este pequeno detalhe torna bastante desafiante as ligações aos equipamentos existentes nas salas de reunião porque a maioria das ligações anteriores era baseada em VGA ou HDMI. A simplificação dos processos de utilização da tecnologia das salas é imperativo nos dias de hoje e existe alguma complexidade associada. É muito importante compreender os objetivos da empresa e ajudar a explicar alguns dos novos processos de trabalho em salas de reunião.

Para ultrapassar estas dificuldades os principais fabricantes estão a desenvolver dispositivos que eliminam a necessidade de utilizar cablagens para a ligação aos equipamentos dos utilizadores. Pois é neste contexto de renovação de equipamentos e processos de trabalho, potenciar as salas para o trabalho híbrido e garantir que os equipamentos estão preparados para facilitar a mobilidade que o mercado tem tido a sua maior revolução e onde existe um bom caminho para a modernização.