Gabriel Longo, Secure Power & Services Sales Manager Portugal, Schneider Electric em 2023-10-02

OPINIÃO

A atualidade das TI: desafios e investimentos

Nos últimos anos, as empresas e a sociedade em geral têm tido a necessidade de enfrentar disrupções inesperadas que levaram a mudanças profundas e avanços em todas as áreas

A atualidade das TI: desafios e investimentos

Gabriel Longo, Secure Power & Services Sales Manager Portugal, Schneider Electric

As Tecnologias de Informação (TI) não foram exceção, e o seu panorama tem evoluído significativamente – e, felizmente, de forma positiva. Por entre todos os desafios, as empresas reconhecem cada vez mais a importância estratégica das TI e a necessidade de investir em iniciativas que impulsionem a sua inovação e eficiência, permitindo-lhes não apenas sobreviver, mas também acrescentar valor aos seus clientes e stakeholders.

Felizmente, e independentemente das volatilidades económicas que persistem atualmente, como a variação dos preços das matérias-primas, o cenário geopolítico complicado, a escassez de produtos e a inflação generalizada, o interesse das empresas em investir nas TI persiste. De facto, de acordo com um inquérito da IDC Portugal realizado em janeiro e fevereiro, mais de 75% das organizações portuguesas pretende aumentar os gastos e investimentos em TI em 2023; e mais de 45% destas pretendem que este aumento seja superior a 10%.

Garantir a eficiência e a segurança das operações

Neste momento, os decisores empresariais dão prioridade aos investimentos que aumentem a resiliência e assegurem a eficiência das suas operações, pelo que as soluções de TI que mais lhes importam são aquelas que lhes permitem desmaterializar processos e reforçar a segurança – apostando em software, soluções de cibersegurança e também na IoT.

Assim sendo, uma das áreas em que mais se devem focar é a construção e atualização de Data Centers, sejam eles pequenos, médios ou grandes, dependendo das suas necessidades e carga de trabalho de TI. Isto acontece porque o Edge Computing – ou seja, o processamento dos dados cada vez mais próximo do local onde são gerados – continua a ganhar destaque, o que implica uma necessidade reforçada de infraestruturas para suportar esta tendência.

A perceção desta oportunidade tornou-se mais evidente desde que surgiu a pandemia, quando até os líderes empresariais mais reservados (ou céticos) foram confrontados com a necessidade imperativa de investir e modernizar os seus processos de TI para se manterem operacionais, competitivos e resilientes. Já prevíamos esta oportunidade há alguns anos, pelo que temos vindo a reforçar consistentemente a nossa oferta de Edge Computing, como a combinação de racks, unidades de distribuição de energia (PDU) e fontes de alimentação ininterrupta (UPS) com software, todos elementos essenciais para alojar os equipamentos informáticos adquiridos pelos clientes.

Por outro lado, tendo em conta o atual panorama de crise energética e climática, os clientes também estão cada vez mais conscientes da necessidade de adotar medidas concretas para reduzir e otimizar o seu consumo de energia, melhorando exponencialmente a sua eficiência operacional.

Neste ponto, na Schneider Electric temos a estratégia que consideramos ideal: não só disponibilizamos uma oferta ampla de monitorização e controlo, que permite aos clientes garantir, em todos os momentos, a sustentabilidade e a eficiência das operações, como dispomos ainda de serviços de consultoria especializada. Ajudamos os clientes a identificar oportunidades de melhoria e, ao mesmo tempo, orientamo-los para os serviços e soluções que melhor se adequam às suas necessidades e exigências. No caso concreto das TI e desafios associados, destacamos a necessidade cada vez maior de UPS, equipamentos de cooling ou sistemas de gestão de edifícios (BMS).

Em suma, à medida que as empresas enfrentam perturbações e desafios em constante evolução, o investimento em TI é essencial para reforçar a resiliência, impulsionar a inovação e oferecer valor aos clientes. Ao dar prioridade à eficiência e segurança, especialmente através da aposta no Edge Computing, em Data Centers e em software relacionado, e ao abordar as preocupações energéticas e climáticas urgentes, as empresas podem posicionar-se para o sucesso no panorama dinâmico e digital de hoje e do futuro.

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