2016-1-04

OPINIÃO

Estaremos a viver uma revolução das Tecnologias de Informação?

2016 e os wearables: o ano decisivo

Uma das buzzwords mais relevantes na mobilidade são os wearables. No último ano, em que era esperado um forte desenvolvimento desta área, verificou-se o contrário criar algum desapontamento não só entre utilizadores mas também entre as empresas. Um dos exemplos deste fracasso são os Google Glasses que foi considerado um dos maiores flops do ano.

2016 e os wearables: o ano decisivo

O que é interessante é verificar que outras empresas estão a olhar para este mercado de forma diferente. A Sony, por exemplo, está a desenvolver os smart glass que poderão ser utilizados por profissionais, não consumidores dos óculos normais. E outros players estão apostados em singrar neste mercado. Durante o ano de 2015 assistimos ao lançamento do Apple Watch, a inserção em bolsa do FitBit com milhões de produtos vendidos à data. O Surface aterrou no mercado levando diversas empresas a adoptar uma nova estratégia. À medida que o setor rejuvenesce, os negócios está a explorar formas de trabalhar e tentar desenvolver políticas wearable.
Portanto o que deverá o departamento de IT fazer para considerar uma política de wearable?
  1.  Espere. Analise e monitorize o mercado para inovações interessantes mas não necessariamente alvos de investimento ainda, provavelmente aparecerão mais novidades.
  2. Não pense que irão necessariamente repor os métodos estabelecidos. A utilização de um armazém como um exemplo. Tenha a certeza de que contempla as diferenças que a tecnologia wearable pode trazer e o seu valor adicional.
     

 

Gustavo Brito, managing director da IFS Ibérica

A Internet das Coisas será acerca do software e não hardware, plataformas ou devices

A Internet das Coisas (IoT) desenvolveu-se em torno de um conjunto de ideias, desde frigoríficos inteligentes que lhe indicam quando precisa de comprar mais leite até casas inteligentes que sabem quando está em casa e podem controlar o aquecimento de acordo com essa informação. Na verdade, estamos a ver o IoT, com o lugar prioritário.

É na indústria que o IoT está constantemente a surgir apesar de pouco conhecidos os exemplos. Isto deve-se largamente porque esta tendência tecnológica tende a ser a única solução para um determinado desafio, e a estandardização é, portanto, limitada. Os benefícios e técnicas do IoT não são comumente entendidas e está longe de ser uma tecnologia globalmente provada levando um negócio a olhar para esta tecnologia como forma de retirar um grande proveito no longo-prazo. De um ponto de vista prático, o negócio para sentir as vantagens de uma solução de Internet das Coisas deverá implementar vários componentes para que o mesmo funcione e assim possa beneficiar da tecnologia, reduzir custos e aumentar o crescimento.

Com isto presente é importante considerar os seguintes aspectos antes de iniciar o investimento na Internet das Coisas:

  1.  Tem capacidade para investir actualmente e irá ter o retorno do investimento?
     
  2.  Comece pelo fim. Pense acerca dos objectivos que pretende e se vale apena o investimento. O investimento em soluções de IoT não o fazem ganhar dinheiro.
    A utilização de insights providenciados por estas soluções são feitos para pensar de forma diferente – optimizando processos ou implementar um novo modelo de negócio.

Gustavo Brito
Managing Director da IFS Ibérica
 

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