Crescimento de 23.6% na venda de laptops empresariais

O volume de vendas de computadores através dos maiores distribuidores da Europa Ocidental aumentou 17,5% no primeiro trimestre de 2020. O aumento da procura de equipamentos para trabalho remoto no último mês do trimestre impulsionou o crescimento do mercado de computadores, de acordo com o último relatório Context.
As vendas de PC aumentaram 7,6% em janeiro, 13,2% em fevereiro e 31,8% em março, resultado das medidas rigorosas para conter a propagação do coronavírus na Europa que levaram a um aumento dramático do trabalho remoto.
Ao longo do trimestre, a venda de computadores profissionais aumentou 22,8% em relação ao ano anterior, face ao aumento de 9,4% para os computadores de consumo.

Os dispositivos mais procurados foram os portáteis, que registaram um aumento de 18,4%, com um aumento de 23,6% na categoria de negócio e um aumento de 12,3% no consumo. As vendas de computadores de desktop também aumentaram 15,3% em termos globais, com um crescimento de 22,7% nas vendas de dispositivos liderados pelas empresas, o que compensou a queda de 2,7% nas vendas ao consumidor.

O aumento inesperado da procura de dispositivos adequados para trabalho remoto em março levou a uma redução significativa do stock de portáteis na maioria dos países da Europa Ocidental. Com a oferta de entrada também interrompida por problemas de fabrico e logística, os distribuidores têm vindo a registar uma acumulação crescente de encomendas. 
Como resultado, embora o aumento da procura em março seja suscetível de enfraquecer, espera-se que a venda em abril tenha permanecido favorável, uma vez que o canal trabalha para reduzir esse atraso.
O impacto da atual crise na procura de computadores para o resto do ano dependerá da duração das medidas de bloqueio e dos efeitos que têm nas economias europeias. A longo prazo, a crise deverá acelerar os esforços de digitalização em vários setores, agora que, para muitas organizações, a capacidade de fornecer uma infraestrutura segura para o trabalho remoto já não é uma opção, mas sim uma necessidade económica.