2017-6-26

HARD

Realidade virtual e aumentada: IDC prevê 100 milhões de dispositivos vendidos até 2021

Num relatório recente, a IDC prevê que o número de dispositivos de realidade virtual e de realidade aumentada comercializados em todo o mundo alcance as 100 milhões de unidades.

Realidade virtual e aumentada: IDC prevê 100 milhões de dispositivos vendidos até 2021

São as duas grandes tendências do mercado de hardware e prometem ganhar tração nos próximos quatro anos, com vendas perto das 100 milhões de unidades já em 2021, segundo a IDC. A confirmar-se, tratar-se-á de um crescimento de 57.7% em cinco anos – em 2016, foram comercializados 10 milhões de dispositivos de realidade virtual (RV) e de realidade aumentada (RA) em todo o mundo.

Segundo a consultora, os dispositivos de RV têm sido os mais populares, em particular os headsets que podem ser utilizados com smartphones (visualizadores screenless), essencialmente por serem o form factor mais barato.     

“Os próximos 18 meses vão continuar a estimular o mercado de RV, à medida que os fabricantes e marcas de PCs, juntamente com a Microsoft, introduzem dispositivos que exigem integração com um computador e que os dispositivos autónomos high-end chegam ao mercado”, indica Jitesh Ubrani, senior research analyst no IDC Mobile Device Trackers. Segundo o analista, dispositivos de RV com preços mais baixos, a par de menores exigências ao nível computação necessária, tornarão a realidade virtual mais acessível. “A introdução de tecnologia de controlo movimentos e de controlo pelas mãos ajudará a esbater a fronteira entre a realidade física e digital”.  

Por agora, ao nível dos dispositivos, a realidade aumentada continua um pouco atrás da realidade virtual. No entanto, sublinha a IDC, tal não se deve ao facto de ser menos importante, mas apenas porque é mais difícil de alcançar – na RA, as imagens digitais sobrepõem-se ao mundo real.

A IDC acredita que os dispositivos de RV continuarão a liderar em termos de volume de vendas até 2021, no B2C, mas assegura que a RA, em geral, terá um impacto muito superior no mercado empresarial. Muito provavelmente, diz, os consumidores terão o seu primeiro contacto com RA através do smarthpones ou tablets e não através de headsets dedicados – basta pensar no Pokémon Go.

No entanto, a IDC entende que no mercado B2B existem maiores oportunidades de negócio ao nível da venda dos dispositivos de RA. Verticais como a saúde, a produção industrial e o dos serviços que envolvem trabalho remoto e no terreno estão a demonstrar um elevado nível de interesse e investimento, segundo a consultora.

“É muito claro que a realidade aumentada é a maior fatia de mercado, quando olhamos para realidade virtual e aumentada de forma combinada”, salienta Ryan Reith, program vice president. O analista realça que dispositivos de empresas como a Microsoft, a Epson e a Intel, entre outras, estão a ser utilizados em projetos reais, no mercado empresarial, com ROI significativo. “Acreditamos que muitos trabalhos industriais vão mudar profundamente por causa da RA nos próximos cinco anos e que estes são mercados onde existem muito mais oportunidades para dispositivos de RA dedicados do que no mercado doméstico”. A IDC espera que as vendas para o mercado empresarial representem 80% das vendas de dispositivos de RA em todo o mundo nos próximos cinco anos.    

 

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