2016-11-30

SECURITY

Uma em cada quatro redes Wi-Fi públicas não são seguras

Após ter analisado mais de 31 milhões de redes Wi-Fi públicas e hotspots em todo o mundo, a Kaspersky verificou que 25% das mesmas não têm qualquer tipo de proteção e colocam em risco os dados pessoais dos utilizadores

Uma em cada quatro redes Wi-Fi públicas não são seguras

De acordo com a Kaspersky Security Network, 25% das redes Wi-Fi em todo o mundo não têm qualquer encriptação ou palavras-passe de proteção. Outros 3% de hotspots utilizam WEP (Wired Equivalent Privacy) para encriptar os dados. Segundo a empresa de segurança, este protocolo não é seguro e pode ser quebrado num espaço de minutos com a utilização de ferramentas disponíveis, gratuitamente, na Internet.

Os outros cerca de três quartos de hotspots de Wi-Fi utilizam uma forma mais fiável de encriptação, baseada na família de protocolos de Wi-Fi Protected Access (WPA). O esforço que é necessário para invadir estas redes depende das configurações, incluindo a resistência das palavras-passe. Por exemplo, se for uma palavra-passe fraca ou publicamente acessível (ex.: disponível num café), um hacker será capaz de decifrar qualquer transmissão pela mesma.

Os 20 países que revelaram percentagens mais elevadas de hotspots de Wi-Fi não encriptados incluem alguns dos destinos turísticos mais populares, como Tailândia, França, Israel, ou EUA. Os turistas estão entre os utilizadores mais vulneráveis, já que, frequentemente, o hotspot de Wi-Fi mais perto de si é a única maneira de se manterem ligados.

“Aconselhamos todos os utilizadores a estarem constantemente alerta quando ligados a uma rede Wi-Fi. Não utilizem hotspots que não solicitam palavras-chave para realizar atividades de alto risco como aceder à conta bancária online ou fazer compras da mesma forma, bem como transferir informações confidenciais. Se esse conjunto de informações for intercetado por terceiros, pode resultar em graves perdas para o utilizador. E, claro, recomendamos fortemente a utilização de medidas adicionais para proteger estas ações, como uma tecnologia VPN (Virtual Private Network)”, comenta Alfonso Ramirez, diretor-geral da Kaspersky Lab Iberia.

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