Scandit quer tornar RA no retalho uma realidade em Portugal

A tecnologia de visão artificial e de realidade aumentada da Scandit permite captar qualquer código de barras 1D ou 2D com o recurso a qualquer tipo de dispositivo de consumo, smartphone ou tablet, sem comprometer a qualidade profissional. De acordo com Jose Luis Rico, country sales manager para Portugal e Espanha da Scandit, “não são necessários dispositivos específicos para a digitalização de códigos em ambientes industriais”.

Recentemente, a empresa decidiu trazer a sua proposta de valor até ao mercado português, por considerá- lo interessante sobretudo nos setores de distribuição, comércio, logística e saúde.

“A tecnologia da Scandit para visão artificial e realidade aumentada ajuda os clientes destes setores – que recorrem a múltiplos processos na captura de códigos de barras – a economizarem nos custos, ao utilizarem dispositivos como o smartphone em vez de equipamentos específicos dispendiosos, e na simplificação dos processos de operação utilizando a Realidade Aumentada”, explica Jose Luis Rico.

Além disso, acrescenta, o recurso à RA no retalho permite “proporcionar informação de valor em tempo real, no ecrã do dispositivo utilizado, associada aos diversos códigos de barras que estão a ser capturados”, tornando-se uma mais valia não só para o setor do retalho, mas também na logística, saúde, transporte, produção, entre outras áreas.

Digitalização do retalho e customer experience: uma relação de proximidade

A transformação digital já está presente em todos os setores, e o retalho não é exceção. Além de simplificar os processos dos gestores de loja, a digitalização do retalho consegue proporcionar uma melhor experiência aos consumidores.

Para as empresas, é fundamental conseguir oferecer a melhor experiência possível, sobretudo nos dias de hoje, em que o consumidor está mais informado e, consequentemente, mais exigente.

A digitalização dos processos de atenção ao cliente em loja, da mobilidade e da gestão de armazéns estão a gerar “diversas oportunidades”, identifica Jose Luis Rico. Para o country sales manager, também a “omnicalidade” está a “proporcionar diversas oportunidades de negócio”.

Assim, a implementação de RA no retalho para a digitalização de códigos de barras desempenha um importante papel para o setor, ajudando a implementar “processos de procura de pedidos, de entregas e de receção de produtos, de gestão do inventário na loja e no armazém”, entre outros, frisa Jose Luis Rico.

Parcerias rumo ao crescimento

A Scandit está empenhada em revolucionar o setor com a sua tecnologia e já tem um conjunto de clientes com a sua solução implementada.

A empresa “conta com clientes da área do transporte de mercadorias, retalho alimentar e encontra-se neste momento em fase piloto com clientes da indústria não alimentar, bem como em serviços aeroportuários”, revela Jose Luis Rico.

Para conseguir chegar a mais mercado, é fundamental para a empresa trabalhar com um ecossistema de integradores e Parceiros ISV.

O objetivo, afirma o country sales manager, “é trabalhar com três a quatro integradores e ISVs”. A prioridade da Scandit, neste momento, é formar parcerias com “integradores de sistemas e fornecedores de software independentes dos setores de retalho, transporte e logística”, afiança Jose Luis Rico.

A penetrar no mercado português cem por centro através do Canal, a Scandit necessita de integradores para implementarem os seus produtos nas aplicações dos clientes ou de fabricantes de software com soluções verticais, onde a captura de códigos de barras “é parte integrante de alguns processos”.

“A Scandit proporciona esta tecnologia e os integradores e fornecedores de software independentes devem integrá-la nos seus produtos”, explica Jose Luis Rico.