Facebook compra o WhatsApp

Num comunicado ao mercado onde o fundador do Facebook , Mark Zuckerberg anuncia o acordo, ele descreve os serviços do WhatsApp como "incrivelmente valiosos".

WhatsApp permite aos utilizadores enviar mensagens através da internet, evitando os custos das mensagens de texto SMS. A empresa afirma que está captar um milhão de novos utilizadores por dia. Estes utilizadores são em grande parte muito jovens.

Em uma videoconferência para apresentar o negócio Jan Koum , fundador da WhatsApp disse que pretende operar a empresa " de forma independente e autónoma e que vai integrar a administração do Facebook.
"Estamos entusiasmados e honrados com a parceria com Mark e Facebook , enquanto continuamos a levar o nosso produto para mais pessoas no mundo ", disse Koum em um comunicado.

Um dado curioso é a pequena dimensão empresa que agora vale biliões, ela tem apenas 50 empregados.

A maior aquisição até agora do Facebook foi o Instagram em 2012 por mil milhões de dólares
Zuckerberg segue esta estratégia de adquirir outras redes sociais obviamente porque o próprio Facebook necessita de integrar mais utilizadores por via de outras aplicações , quando ele próprio mostra sinais de abrandamento e mesmo de recuo de utilizadores e de tempo despendido no site em algumas partes do mundo e em alguns segmentos socio-demográficos.

O WhatsApp dá a Mark Zuckerberg acesso a um público mais jovem que nunca chegou a se fidelizar no Facebook e permite uma entrada no “ecossistema” da mobilidade e dos Smartphones porque a aplicação na sua grande simplicidade foi pensada directamente para telemóveis.

Resta saber se esta estratégia do Facebook de comprar "tudo o que mexe" vai algum dia pagar financeiramente os investimentos, e é vista por alguns analistas de mercado como uma sucessão de "fugas para a frente". O valor desta transacção é de 17 vezes as vendas anuais estimadas do WhatsApp, cujo modelo de negócio se baseia no pagamento de um fee anual de valor um simbólico.