2022-8-29

NEGÓCIOS

Ciber-resiliência deverá ser integrada no armazenamento empresarial

Segundo os peritos da Infinidat, as empresas estão a atravessar uma fase difícil no âmbito da ciber-resiliência, mas o mercado deverá fechar 2022 com melhorias a nível de desempenho, flexibilidade ou consolidação

Ciber-resiliência deverá ser integrada no armazenamento empresarial

A Infinidat publicou uma lista de cinco tendências-chave no armazenamento empresarial a considerar até ao final deste ano. Tendo como ponto de partida a lista elaborada no final de 2021, os especialistas da empresa analisam agora quais tendências progrediram como esperado e quais mudaram após o primeiro semestre do ano.

À medida que continuamos a expandir a nossa presença no mercado de armazenamento empresarial de gama alta, podemos ver como é que as expectativas dos clientes estão a mudar, como a sua dinâmica está a mudar e os diferentes desenvolvimentos que estão a fazer em todo o mundo”, explica Eric Herzog, Diretor de Marketing da Infinidat. Mais, acrescenta que “a avaliação do segundo semestre do ano realizada pelos nossos peritos indica que este será tão emocionante como o primeiro semestre do ano”.

Com base nas informações recolhidas, os peritos da Infinidat chegaram à conclusão de que a ciber-resiliência face ao aumento dos ciberataques agravou em relação ao previsto. Dados do relatório 2022 KPMG Fraud Outlook, realizado em janeiro deste ano, 85% dos gestores de risco de grandes empresas americanas afirmam ter sofrido perdas por fraude no ano passado. Já dados do FBI notam que o cibercrime custou às empresas americanas quase sete mil milhões de dólares em 2021.

A mudança para modelos DevOps e nativos da cloud tornou a segurança mais complexa, e, neste momento, a ciber-resiliência precisa de ser integrada no armazenamento como parte da estratégia de cibersegurança empresarial e esta é uma área onde ainda há um longo caminho a percorrer pelas organizações.

Num segundo ponto, a Infinidat afirma que a automação inteligente e proteção de dados atual está de acordo com o esperado. Os peritos afirmam que não é surpreendente ver a adoção de estratégias relacionadas com a automação no mercado empresarial, mas o que tornou esta previsão mais relevante é a crescente procura não só de automação, mas especificamente de automação autónoma. 

A evidência de que as empresas querem que a componente “autónoma” seja integrada em plataformas de armazenamento sublinha o que Infinidat previu para 2022. As empresas querem automatizar as suas plataformas pela variedade de benefícios que podem obter, incluindo uma administração mais fácil, uma utilização mais eficiente dos recursos informáticos, CAPEX e OPEX mais baixos, sustentabilidade e capacidades de autoaprendizagem para uma melhoria contínua.

Em terceiro lugar, a integração de tecnologias de armazenamento baseadas em cloud híbrida e containers está, segundo os peritos, em mudança. A tendência precisa de ser avaliada uma vez que o Storage-as-a-Service (STaaS) está a emergir em 2022 sob uma nova perspetiva, pelo que a flexibilidade que o modelo traz às empresas e aos prestadores de serviços está a aumentar. Os gestores de IT estão a recorrer ao STaaS por razões como a conversão dos custos num modelo de consumo em cloud, reduzindo tanto as despesas de Capex como as de Opex. 

Adicionalmente, a Infinidat refere que o alavancar da tecnologia de armazenamento para garantir o desempenho e a disponibilidade das aplicações e workloads está em mutação. Nas suas previsões de início do ano, os peritos mencionaram um aumento do foco numa latência de leitura/escrita de menos de cem microssegundos. A previsão precisa agora de ser ajustada porque em abril de 2022 foi estabelecida uma nova referência: latência inferior a 40 microssegundos. 

Embora haja uma variedade de métricas de desempenho de armazenamento a considerar, a latência é o fator determinante e o número um para o desempenho da workload e aplicações transacionais no mundo real. No caso do Infinidat, a plataforma InfiniBoxTM SSA II irá fornecer níveis de latência tão baixos como 35 microssegundos, um valor que está atualmente a estabelecer um recorde.

A lista de tendências inclui uma nova tendência para o segundo semestre do ano que não estava incluída na lista anterior: a consolidação do armazenamento. A razão pela qual os peritos incluíram esta tendência não é apenas porque as empresas podem reduzir significativamente os seus custos, mas também porque ela surgiu como um primeiro passo para transformar os ambientes informáticos em centros de dados AIOps. 

A consolidação do armazenamento prepara o caminho, dando às empresas a oportunidade de desenvolver a sua estratégia de infraestruturas e reduzir os ativos físicos nos seus ambientes de armazenamento. Ao mesmo tempo, a consolidação de dezenas de máquinas em um ou dois arrays gera economias de energia, arrefecimento, segurança, espaço físico e pessoal.

 

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