China começa a mostrar sinais de recuperação

Sammy Kinlaw, Vice-presidente de Canal mundial e vendas OEM da Lexmark, revelou que, apesar de as vendas mundiais tenham atingido um patamar difícil devido à pandemia de Coronavírus, parece haver uma luz ao fundo do túnel em termos do que os seus próprios dados mostram sobre a recuperação na China e no região Ásia-Pacífico. 

“A China parece estar a sair da situação”, explicou Sammy Kinlaw, citado pelo CRN. “Estamos a gerir, claro, a nossa utilização de toner e as nossas vendas de hardware na China. Estão a voltar. Estão no nível em que estavam antes de tudo isyo acontecer. Isto dá-me alguma esperança de que possamos voltar”. 

Os serviços geridos de impressão dão visibilidade ao fornecedor no mercado, o que, segundo Kinlaw, mostra que uma recuperação está bem encaminhada, com contagem por página e utilização de toner a chegar novamente aos níveis anteriores ao COVID-19. 

“A China foi o primeiro país a parar e, como esperado, vimos declínios de dois dígitos na última semana de janeiro e fevereiro”, afirmou Kinlaw. “A utilização de toner melhorou gradualmente a partir da terceira semana de fevereiro e continuou durante o trimestre. No final de março, vimos um ligeiro crescimento”. 

O Purchasing Manager Index da China - que mede a produção - mostra uma recuperação em forma de V entre janeiro e março, com o índice a cair para 35,7 em fevereiro, já que a maioria das fábricas do país entrou, de alguma forma, em quarentena, atingindo 52,0 em março.  

No entanto, os economistas são mais cautelosos quanto aos números, sugerindo que, se o resto do mundo entrar em recessão, há menos clientes para comprar o que está a ser feito, e pode levar meses para que os números representem com precisão uma recuperação.