Canalys Channels Forum 2016 debaterá o papel dos Parceiros na era do “Digital First”

O que podem os participantes esperar do evento?

Os participantes terão a oportunidade de escutar alguns dos principais líderes da indústria. Estamos a falar de um evento que é um dos mais respeitados do Canal de IT, com um ambiente rico em conhecimentos de natureza teórica e prática, o que promove fortes redes de parcerias.

Porque devem os Parceiros de Canal portugueses marcar presença?

Muitas das questões que os afetam também existem noutras partes da EMEA, nomeadamente cibersegurança, desenvolvimentos no data center e em tecnologias cloud e o aumento dos modelos de negócio liderados pelo software. Apesar das parcerias locais serem a chave no Canal de IT, existem cadeias de receitas que também estão a ser encontradas numa maior variedade de oportunidades, por vezes através de redes regionais mais amplas. O Canalys Channels Forum é uma importante plataforma para os Parceiros de cada região se juntarem, aprenderem e partilharem informações sobre boas práticas.

Que novidades foram introduzidas nesta edição?

Channel tracks foram adicionadas para melhorar as oportunidades dos parceiros aprofundarem as áreas que mais os afetam, incluindo o papel do marketing digital, a venda a linhas de negócio, o crescimento dos marketplaces de Canal e a Internet of Things. Tudo isto integra um leque de investigação da Canalys desenhado para dar uma perspetiva mais ampla sobre o atual cenário do Canal, que está em constante mudança.

Qual o maior desafio que os Parceiros enfrentam?

O “Digital First” exigirá uma mudança na perspetiva, visão e liderança. Obrigará a que se entendam as exigências dos clientes, que esperam cada vez mais engagement com os seus Parceiros de Canal e vendors, requerendo uma forma mais eficiente e conetada de trabalhar. O modo tradicional de atuação do IT não fará parte de todas as implementações, pelo que os Parceiros devem procurar envolver-se de forma mais significativa com novos patrocinadores de projetos. Cada vertical está a abraçar o digital de forma diferente, sejam os seviços  financeiros, a saúde, o setor público, a educação, o retalho ou o manufacturing. É cada vez mais determinante acumular conhecimento sobre cada vertical, nomeadamente ao nível da pré-venda e da consultoria. Este será, no entanto, um enorme desafio, tendo em conta o défice de competências e a transformação cultural necessária.

O que mudará no portfólio dos Parceiros?

Dependerá muito do objetivo de cada um. Os que planearam capitalizar a gestão da mudança digital estão já a observar o sucesso das práticas centradas no digital, que incluem gestão da mudança e engagement orientado à experiência do cliente. Para a maioria, no entanto, o digital significa lidar com novas aplicações e entregar mais capacidade de data center (seja on-premises ou a partir da cloud), redes mais rápidas, analítica e segurança para suportar essas aplicações.

Estão as operações entre Parceiros e vendors preparadas para suportar o digital?

O relacionamento entre vendors e Parceiros tem de acompanhar a atual disponibilidade das empresas para o “Digital First”. Já observámos um enorme progresso na digitalização dos processos de back- -end, como o processamento de encomendas, por exemplo. Mas ainda existe trabalho a ser feito ao nível da preparação dos Parceiros no que diz respeito a servir os clientes mais eficazmente ao longo de todo este trajeto.