2018-7-11

BIZ

Digitalização no Estado pode poupar cerca de 400 milhões de euros por ano

O Estudo “Digital by Default: Impacto Económico e Fatores de Sucesso”, do Center for Business Innovation da Porto Business School afirma que, ao adotar uma estratégia Digital by Default, Portugal pode alcançar poupanças entre os 100 e os 400 milhões de euros por ano no setor público

Digitalização no Estado pode poupar cerca de 400 milhões de euros por ano

Desenvolvido pelo Center for Business Innovation da Porto Business School, o estudo “Digital by Default: Impacto Económico e Fatores de Sucesso” ilustra, de forma clara, os benefícios potenciais para o País acelerar esta transformação e aponta os caminhos possíveis para essa mudança, dependendo da estratégia a adotar (integração total ou parcial), por parte do governo.


Tendo por base os exemplos do Reino Unido, Estónia e Dinamarca e estudos internacionais de benchmarking e dados portugueses, o estudo apresentado visa compreender os potenciais benefícios económicos e sociais e mostrar fatores de sucesso que o possibilitem.

As conclusões são evidentes – Portugal tem potenciais poupanças esperadas de até 400 milhões de euros por ano, apenas do lado do Governo, sendo expectável um impacto muito mais significativo, quando incluídos também cidadãos e empresas.

Segundo dados apresentados, estima-se ainda que, a nível da EU, uma estratégia de Digital by Default poderia gerar um impacto líquido total entre os 6,5 e 10 mil milhões de euros/ano e que, a nível mundial, a digitalização dos governos poderá gerar até um trilião de dólares/ano em valor económico, em todo o mundo.

Uma estratégia Digital by Default deverá assim interligar Governo, cidadãos e empresas, permitindo que os serviços públicos estejam disponíveis online, prontos para dispositivos móveis, fáceis de usar e acessíveis. Estes devem ser cocriados com os cidadãos e as empresas e devem oferecer valor acrescentado face ao investimento. E tudo isso precisa de acontecer com foco na transparência, confiança, inclusão, envolvimento e participação.

Em Portugal, e a título de exemplo, até julho de 2009, as iniciativas “Empresa na Hora”, “Marca na Hora” e “Registo Comercial Online” geraram poupanças de cerca de 54,6 milhões de euros e reduziram em 36 minutos o tempo médio necessário para criar uma nova empresa.

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