HP: “A experiência do utilizador é importante para que a produtividade dos mesmos não pare” (com vídeo)

“Hoje, venho falar de algo diferente e disruptivo de tudo aquilo que estão habituados a ouvir por parte da HP”, começa por introduzir Nuno Cordeiro, Workplace Services and Solutions Business Manager da HP, que subiu ao palco da edição de 2025 do Channel ON com o tema “Digital Employee Experience – Transform IT from Cost Center to Strategic Driver”.

Este Digital Employee Experience – ou DEX – é “a interação dos funcionários com o ecossistema digital da sua organização”. Esta interação que refere Nuno Cordeiro inclui “hardware, software, suporte de IT e outros pontos de contacto tecnológicos” e baseia-se em quatro pilares: visibilidade, remediação, automação e validação.

Nuno Cordeiro partilhou que a visibilidade do DEX permite obter uma visão holística dos ativos e do panorama digital com insights e utilizar os mesmos para tomar decisões e ações específicas. Ao mesmo tempo, a remediação permite, em tempo real, corrigir uma vez e ter visão holística dos ativos e do panorama digital com insights acionáveis.

Depois, no campo da automação, o DEX oferece um serviço contínuo e uma experiência positiva com segurança e conformidade. Por fim, ao estar centrado no utilizador, permite medir o desempenho do equipamento e do service desk em relação ao sentimento desse utilizador. “A experiência do utilizador é importante para que a produtividade dos mesmos não pare e continue sempre a efetuar o seu trabalho para as empresas. Com isto, a HP desenvolveu uma nova plataforma que acabou de ser lançada: a Workforce Experience Platform”, refere Nuno Cordeiro.

Reforçar a experiência do utilizador

Atualmente, o IT enfrenta vários desafios na gestão do seu parque informático. Um dos pontos são as várias ferramentas para gerir um ecossistema díspar, com vários sistemas operativos, vários fornecedores de hardware em PC, ferramentas de conferência, impressoras e periféricos.

Ao mesmo tempo, a gestão do parque informático não está centrada no colaborador e é difícil saber quais precisam de recursos, quais os recursos que precisa, e também se torna difícil saber quem é que está a ter dificuldades, com que dispositivos e em que trabalhos digitais. Depois, os insights, as atualizações e as remediações não são proativas ou em tempo real e existe, de uma maneira geral, dificuldades na atualização de drivers e firmware e uma dependência de ferramentas externas para a gestão de endpoints.

O último dos desafios partilhados por Nuno Cordeiro foca-se no compromisso entre segurança e produtividade, onde as ciberameaças em constante evolução, as violações de dados e as interrupções tornam a segurança empresarial mais difícil do que nunca.

“De certeza que muitos dos vossos clientes têm destes desafios no dia a dia”, afirmou, questionando “e se pudessem garantir que cada colaborador tem suporte de IT e a experiência necessária sem atritos, nos níveis de custo e conformidade necessários?”

Workforce Experience Platform

Com a solução da HP – o Workforce Experience Platform – é possível transformar a experiência digital e conectar melhor os colaboradores e os seus dispositivos; reduzir os gastos com IT e melhorar o suporte, através do fornecimento de suporte proativo e simplificado do processo de IT do helpdesk; melhorar a segurança e a conformidade através da proteção de dispositivos, aplicações e documentos em todos os espaços de trabalho; e, por fim, aprimorar as operações e a eficiência através da oferta de um ecossistema escalável que orquestra autonomamente a experiência.

Uma das vantagens do Workforce Experience Platform é “transformar o IT de um centro de custo para um driver estratégico através da melhoria do ROI e do TCO do IT, da simplificação do suporte de IT, da monitorização sustentável do IT e da melhoria da experiência do colaborador.

Esta solução da HP é uma plataforma SaaS modular baseada em cloud que se conecta à infraestrutura existente. É multiplataforma – podendo funcionar com PC, impressoras, soluções de vídeo e áudio, máquinas virtuais e aplicações de software –, é agnóstico a fabricantes e sistemas operativos e aumenta a segurança, monitorização e, através de inteligência artificial, a remediação e automatização.

Por fim, é possível fazer integrações de vários add-ons da HP – nomeadamente Wolf, Anyware e Vyopta –, ou mesmo de terceiros – como ServiceNow, Intune ou Tableau –, para além de ser possível ligar ou criar as próprias capacidades da organização.

Satisfação dos funcionários

Com a gestão proativa do parque informático fornecida pelo Workforce Experience Platform é possível acompanhar, medir e melhorar a satisfação dos colaboradores para criar uma experiência de dispositivo aprimorada, partilha Nuno Cordeiro.

É possível fazer questionários em que “se fazem as perguntas necessárias para se entender qual a satisfação dos funcionários relativamente à tecnologia que estão a utilizar. Ao criarem os questionários com perguntas simples e fáceis de responder”, a probabilidade de resposta é maior do que se for enviado um questionário para abrir no browser.

Ao mesmo tempo, é possível implementar micro pesquisas com pop-ups na área de trabalho onde “muito rapidamente, com um clique, os funcionários respondem e vão ter uma informação global de todos os funcionários da empresa”. Deste modo, é possível “conseguir analisar todos estes dados na plataforma que vai criar reports com esta informação em que é possível analisar se os equipamentos que estão atribuídos àqueles funcionários são os indicados para o trabalho que estão a efetuar”.

Estes relatórios podem ser feitos por áreas ou até individual por cada funcionário. No final, adicionar estas ações individuais permite melhorar toda a experiência dos colaboradores com a tecnologia especifica para cada função.

Medir a satisfação

Um administrador de sistemas consegue, assim, ter acesso a uma série de informações personalizáveis e relevantes para a gestão do parque informático. “Depois, o que é mais importante é o overall score com os insights do hardware que temos, assim como do software, com a satisfação dos clientes”, explica Nuno Cordeiro.

Se a pontuação geral descer, é possível fazer uma análise do que é que aconteceu e levou a esse decréscimo. “É possível ver, por exemplo, que os principais problemas que uma determinada organização tem é na área de colaboração e de software. Como é que se sabe isto? Vendo na parte do questionário que se tinha enviado é possível ver que há muitos funcionários que estão satisfeitos com os equipamentos, mas ainda há bastantes que não estão”, refere.

Em três palavras, Nuno Cordeiro resume o Workforce Experience Platform como “unificado, preditivo e transformador”. Unificado porque “oferece visibilidade e controlo em todos os pontos de contacto dos funcionários a partir de uma plataforma multissistema operativo e multifabricante”. Preditivo porque “permite antecipar desafios antes que impactem os funcionários, prevenindo interrupções e mantendo a produtividade” dos colaboradores. Por fim, transformador porque “muda fundamentalmente as capacidades, perceções e expectativas de IT de um centro de custos para um impulsionador estratégico”.

“Não vejam isto como um problema, mas sim como uma solução porque o parque informático dos vossos clientes vão ser mais funcionais e vão estar sempre atualizados”, concluiu Nuno Cordeiro.