2017-8-23

SEGURANÇA

Gerir cookies e proteger a privacidade

É habitual os utilizadores depararem-se, quando navegam na Internet, com anúncios a produtos ou serviços que já pesquisaram. Essas utilizam cookies para se “lembrarem” dos utilizadores e tornarem as próximas pesquisas mais fáceis, mas há um preço a pagar: a privacidade

Gerir cookies e proteger a privacidade

A privacidade dos utilizadores é uma questão que tem estado na ordem do dia, muito à conta do novo Regulamento geral de Proteção de Dados, que entrará em vigor já no próximo ano e que dá aos utilizadores o poder total sobre os seus dados e a sua informação. O direito a ser esquecido é um dos que fará parte do novo RGPD e permitirá que as pessoas eliminem a sua “pegada” em empresas e serviços.

Para já, quando navegam na Internet, os utilizadores deixam um rasto que permite traçar o seu perfil e direcionar campanhas de produtos com os quais estes se poderão identificar.

Mas como é que se podem gerir os cookies para equilibrar as vantagens e a privacidade? Os especialistas da Kaspersky Lab recomendam começar por fazer uma distinção entre: cookies de origem e cookies de terceiros. Os cookies de origem não vão mais além da própria rede dos utilizadores (quando a página é fechada, já não se aplicam). Também são suficientes para, em vários casos, recordar as preferências na web e manter a sessão iniciada de forma permanente.

Os cookies de terceiros não estão limitadas nesse sentido. Estas poderão ser, por exemplo, de uma empresa responsável pelos anúncios nas páginas visitadas. Por exemplo, têm acesso às visualizações na Amazon.com e, quando se visita outra página web como a de um jornal que tenha o mesmo publicitário, aparecerá um anúncio sobre o mesmo objeto ou objetos semelhantes aos visitados na Amazon.   

Estes poderiam ser os aspetos menos incómodos dos cookies de terceiros. No entanto, a informação não desaparece, apenas se acumula para formar uma “fotografia” completa do utilizador, que as empresas utilizam em seu proveito e sem qualquer obrigação de proteção dos dados.

Também é necessário diferenciar os cookies de sessão dos cookies persistentes. Os primeiros navegam pela web, configuram um website e as suas páginas para que apareçam no idioma previamente escolhido. Se voltar à página no dia seguinte, terá de voltar a estabelecer as preferências. Ao fechar a página, os cookies de sessão são eliminadas.

Já os cookies persistentes vivem no computador e permanecem até que caduquem ou sejam apagados. O mais importante é saber como estes podem ser controlados. É possível apagá-los a partir das definições do browser, tanto periodicamente no histórico como configurando a opção de apagar automaticamente.

Para a Kaspersky Lab, é fundamental que os utilizadores eliminem o histórico de navegação e os cookies ao terminarem a sua sessão. Além disso, a empresa de segurança recomenda a instalação de soluções de segurança que permitam manter o controlo da privacidade.

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