2018-2-16

OPINIÃO

IoT, Edge Computing e Big Data: A criar a próxima vaga de inovação dos Centros de Dados

A filosofia de inovação da Schneider Electric baseia-se em princípios muito claros: conseguir que os Centros de Dados utilizem a energia com maior eficiência, simplificar a sua implementação e funcionamento, bem como impulsionar o sucesso do negócio dos nossos clientes.

IoT, Edge Computing e Big Data: A criar a próxima vaga de inovação dos Centros de Dados

Não inovamos apenas por inovar, sentimos uma paixão que nos move em direção à resolução de grandes problemas que afetam os nossos clientes e o nosso setor. Não se trata apenas de acrescentar melhorias aos nossos produtos.

Ao longo dos últimos anos temo-nos concentrado em melhorar a gestão de uma instalação, no entanto o ecossistema emergente da computação na Cloud híbrida transformou o que antes era a gestão de uma só infraestrutura num exercício de gestão de múltiplas instalações com ambientes virtualizados.

Desta forma, estamos a evoluir da oferta de ferramentas e arquiteturas de software em direção ao que acreditamos ser um novo sistema integrado entre as Tecnologias de Informação e as Tecnologias de Operação, que  inclui os serviços digitalizados subjacentes, permitindo simplificar o ecossistema e assegurar que o setor faça uma utilização responsável da energia.

Parece que o apetite dos consumidores pela informação é insaciável e cresce de forma exponencial. Porém, os nossos recursos são limitados e valiosos. Temos a obrigação moral de assegurar que a Schneider desempenha um papel de liderança no que toca à resolução desta lacuna. A Schneider Electric é uma das poucas empresas que dispõe do portefólio necessário para desempenhar este papel.
Com esta filosofia, acreditamos que a maior oportunidade para o setor está ligada à utilização de grandes quantidades de dados, resultante da Internet das Coisas (IoT), combinada com a analítica do Big Data como catalizador da próxima vaga de inovação. Através da tecnologia emergente que apresentaremos ao longo do próximo ano, poderemos ir além da simples instrumentação de um Centro de Dados à oferta de dados aos seus operadores. Seremos capazes de consolidar, a cada minuto, milhões de pontos de dados provenientes de diversas instalações e utilizar ferramentas sofisticadas de extração de dados para detetar tendências,não apenas num Centro de Dados, mas também em todo um ecossistema híbrido como um todo.
Ao gerir estes dados de forma coletiva, estamos convictos  que poderemos ir além dos dados em informação processável. Isto permitir-nos-á conseguir que o ecosistema seja mais preditivo, proativo e eficaz. E também mais simples.

O Big Data e a IoT são os catalizadores. Depende de nós ajudar o setor a obter os beneficios que este novo modelo oferece. Em poucos meses, os Centros de Dados poderão começar a partilhar informação de forma segura e anónima através das nossas ferramentas de Big Data.

Uma vez implementadas estas bases fundamentais, será mais fácil a antecipação de um futuro no qual dispomos de verdadeiras métricas comparativas e, talvez, a verdadeira aprendizagem automática não esteja longe. Não me refiro apenas à aprendizagem automática num Centro de Dados num único lugar, como propõem alguns fornecedores, mas à aprendizagem automática em todo o ecossistema de Centro de Dados, do qual não beneficiará apenas uma organização mas todo o ecossistema no seu conjunto.

A nossa visão passa por aumentar a simplicidade, previsibilidade e eficiência do ecossistema nos Centros de Dados. Temos consciência de que, para o conseguir, também devemos colaborar de forma efetiva com os fornecedores de TI.
Quer sejam pequenos Centros de Dados localizados, em grandes instalações ou Centros de Dados industriais, acreditamos que estas ferramentas permitirão melhorar o seu desempenho.

Temos o portefólio, a base de clientes, a tecnologia e, mais importante, os recursos humanos necessários para transformar esta visão em realidade.
Estamos no caminho correto? Temos a visão correta? Gostaríamos de saber a vossa opinião. Na Schneider estamos muito entusiamados por poder liderar esta mudança e convidamo-los a juntarem-se a esta vigem que, nos próximos anos, esperamos que seja muito emocionante.

Maria de Lurdes Carvalho, VP, Data Center & Industrial Solutions Europe, da Schneider Electric.

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