2016-8-22

NEGÓCIOS

Parceiros de Canal querem mais medidas contra consumíveis ilegais

O mais recente relatório da Context, ChannelWatch, refere que os Parceiros acreditam que os fabricantes de impressoras deveriam ter um papel mais ativo no combate à contrafação de consumíveis

Parceiros de Canal querem mais medidas contra consumíveis ilegais

O ChannelWatch inquiriu mais de 2 mil diretores e senior managers de empresas-chave do Canal por toda a Europa Ocidental, incluindo resellers, retalhistas e distribuidores.

Quando questionados sobre o que poderia ser mais eficaz em relação ao crescente problema dos consumíveis ilegais na região, 55% dos auscultados referiram que os fabricantes de impressoras poderão "fazer bem mais", embora outra parte dos entrevistados considere que o Canal (37%) e os governo (35%) poderiam fazer mais.

O maior problema que se encontra neste momento é, de facto, na distribuição de toner ilegal. Uma grande porção (73%) dos inquiridos no relatório da Context acredita que uma rotulagem clara para os produtos refabricados poderá ser a solução ideal para resolver este problema. Porém, muitos dos auscultados consideram que seria mais vantajosa a realização de uma campanha por parte dos fabricantes para alertar o Canal.

Além disso, outro fator a ter em consideração é que embora 58% dos entrevistados tenham indicado serem capazes de identificar um produto contrafeito, reconhecem que apenas 15% dos consumidores o conseguirão fazer.

"Os consumíveis ilegais são capazes de contornar OEMs e de legitimar outros produtores, uma vez que não aportam o mesmo R&D, logística e outros custos", comenta Zivile Brazdziunaite, Imaging Market Analyst, Context. "Isto não está apenas a roubar quota de mercado a OEMs e a  fabricantes legais, está também a prejudicar a confiança do cliente nas marcas e os direitos de propriedade intelectual. Além disso, pode ser contraproducente para o cliente, uma vez que o produto final é à partida inferior e poderá dar lugar a impressões de má qualidade, à redução dos rendimentos da sua equipa e inclusive danificar a própria impressora".

Os principais fabricantes já tomaram a iniciativa de alertar publicamente o Canal, dar formação aos seus Parceiros, monitorizar as vendas através do Canal de distribuição e, principalmente, através da denúncia de produtos falsificados, levando os fabricantes e distribuidores do material ilegal a pagar pelo crime. A HP já é responsável pela apreensão de mais de 12 milhões de produtos ilegais e por ter realizado mais de 1.800 denúncias em toda a EMEA entre 2011 e 2015.

Alguns fabricantes também já implementaram medidas preventivas anti-falsificação, tais como selos holográficos e serial numbers.

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