2018-1-15
Reunimos as tendências tecnológicas que interessam ao Canal de IT, apontadas pela IDC, pela Forrester e pela Gartner, e tendo 2018 como ponto de partida
1- Cloud 2.0A expressão pertence à IDC e significa uma evolução da ‘nuvem’. Num cenário de cloud 2.0, os serviços cloud tornar-se-ão mais distribuídos e inteligentes. A IDC prevê que, em 2018, mais de 85% do IT empresarial tenha uma arquitetura multicloud. Já no próximo ano, 75% das equipas de desenvolvimento incluirão funcionalidades de inteligência artificial (IA)/ cognitivas em uma ou mais aplicações. Praticamente todos esses serviços de IA serão disponibilizados a partir da cloud. A chegada da cloud ao edge, diz a IDC, criará novas exigências do ponto de vista do planeamento e da gestão do IT, em torno de novos tipos de equipamentos, de novas exigências de conetividade e de gestão de ambientes cada vez mais complexos. A Gartner indica que a cloud e o edge computing não competem entre si. Quando utilizados de forma complementar, cloud e edge ampliam as respetivas capacidades: a primeira pode ser utilizada para criar um modelo orientado ao serviço e um controlo centralizado; o segundo pode ser utilizado como um modelo de entrega para processos distribuídos da cloud. 2 - Edge computing, o “braço direito” da IoTA Forrester coloca o edge computing e a IoT no topo das tendências tecnológicas que transformarão os negócios nos próximos dois anos. A consultora refere que, por agora, os fornecedores estão a criar novas classes de hardware hiperconvergido para 3 - Inteligência artificial a revolucionar o softwareA IDC prevê que, em 2019, computação cognitiva, inteligência artificial e machine learning sejam os segmentos de desenvolvimento de software com mais rápido crescimento. Em 2021, espera que 50% da infraestrutura empresarial empregue alguma forma de IA para aumentar a produtividade, gerir riscos e baixar os custos de uma forma geral. A cibersegurança será uma das primeiras aplicações “críticas” da IA, alerta a IDC. A Gartner refere que IA e machine learning estão a imiscuir-se em praticamente tudo e que serão um “campo de batalha” para a indústria, nos próximos cinco anos — período ao longo do qual quase todas as aplicações e serviços deverão incorporar algum nível de IA. A analítica aumentada é uma área que a consultora considera de particular crescimento, utilizando machine learning para automatizar a preparação de dados, bem como a descoberta de insights. A Forrester diz que, em 2020, a combinação de big data, IA e cloud criará uma “tempestade” de disrupção em torno dos carros autónomos, e nomeia as tecnologias importantes: servidores de machine learning, plataformas de aprendizagem profunda, reconhecimento de emoções, analítica do discurso. Só em 2019 é que o machine learning e as plataformas de aprendizagem profunda amadurecem o suficiente para acelerar modelos de auto-aprendizagem. 4 - Novas interfaces a impor-seExperiência imersiva é a expressão que melhor resume esta tendência, apontada pela IDC e pela Gartner. Esta última refere que a realidade aumentada (RA), virtual (RV) e mista estão a mudar a forma como as pessoas entendem e interagem com o mundo digital. Apesar deste mercado ainda estar fragmentado e na sua adolescência, o interesse é elevado. A IDC refere que a RA, as interfaces por voz e os sensores biométricos vão impor-se nos próximos 36 meses. Para os trabalhadores de field services os dispositivos de RA (óculos ou capacetes) permitirão ampliar a sua base de conhecimento no terreno, reduzindo problemas de diagnóstico e possibilitando uma resolução mais rápida de problemas. Para os information workers, estes dispositivos prometem aumentar a eficiência, desbloquear novos métodos de colaboração e permitir que trabalhadores remotos interajam de forma mais eficaz. A IDC refere que a RA mudará a forma como os colaboradores interagem com os objetos físicos, já que a IoT possibilita a associação de dados em tempo real a equipamentos que os colaboradores já utilizam. |